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Carrasco do Estado Islâmico tem a identidade descoberta

FBI declarou já saber quem é o homem por trás das decapitações que aparecem nos vídeos divulgados pelo EI. Seu nome, contudo, ainda não foi revelado

Militante do Estado Islâmico com o jornalista James Foley, que foi decapitado (Social Media Website via REUTERS TV)

Militante do Estado Islâmico com o jornalista James Foley, que foi decapitado (Social Media Website via REUTERS TV)

Gabriela Ruic

Gabriela Ruic

Publicado em 26 de setembro de 2014 às 12h45.

Última atualização em 5 de abril de 2021 às 16h27.

São Paulo – O governo dos Estados Unidos anunciou ter descoberto a identidade do homem que decapitou dois jornalistas americanos e um voluntário britânico em vídeos recentes divulgados por rebeldes do Estado Islâmico (EI).

O porta-voz do FBI, contudo, se recusou a revelar quem é, afinal, a pessoa por trás da máscara preta e cuja notável eloquência lhe rendeu o apelido de “Jihadi John”, mas disse que o governo americano irá atuar em prol de sua captura.

Segundo o jornal Washington Post, que ouviu fontes ligadas aos investigadores, o homem teria crescido em um lar britânico no qual o primeiro idioma é o árabe. Acredita-se ainda que sua família seja de origem iemenita ou sudanesa.

Suspeito nº 1

Algumas pessoas que conseguiram escapar das garras dos extremistas na Síria relataram que "Jihadi John" é parte de um trio de britânicos que ficou conhecido na região como “Killer Beatles” (Beatles Assassinos). E um deles, acredita o jornal britânico The Independent, pode ser um ex-rapper londrino.

Abdel-Majed Abdel Bary, 24 anos, deixou a Inglaterra no ano passado para se juntar ao EI. Conhecido no meio musical londrino como “L Jinny”, Bary, tornou-se o foco das atenções depois que veio à tona uma foto publicada por ele no Twitter em que aparecia segurando uma cabeça decapitada.

Seu pai, Adel Abdul Bary, encontra-se atualmente em julgamento nos Estados Unidos. Ainda segundo o The Independent, ele admitiu em juízo ter exercido o papel de “porta-voz” do grupo extremista Al Qaeda nos idos de 1999. Declarou também o envolvimento nos atos terroristas que atingiram duas embaixadas americanas (Quênia e Tanzânia) de forma simultânea em 1998. 

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