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Carga de energia no sistema elétrico sobe 2,1% em abril

Segundo ONS, carga subiu para 61.977 megawatts (MW) médios, apesar da redução de 1,1 por cento na demanda do Sudeste/Centro-Oeste


	Trabalhadores reparam torre de energia elétrica: queda na região Sudeste/Centro-Oeste mostra que a indústria "continua não apresentando uma dinâmica de recuperação bem definida"
 (REUTERS/Lang Lang)

Trabalhadores reparam torre de energia elétrica: queda na região Sudeste/Centro-Oeste mostra que a indústria "continua não apresentando uma dinâmica de recuperação bem definida" (REUTERS/Lang Lang)

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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2013 às 12h31.

São Paulo - A carga de energia elétrica no sistema interligado nacional (SIN) subiu 2,1 por cento em abril, na comparação anual, para 61.977 megawatts (MW) médios, apesar da redução de 1,1 por cento na demanda do Sudeste/Centro-Oeste.

Na comparação com março, a carga em abril caiu 2,5 por cento, divulgou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) nesta quarta-feira.

A queda na região Sudeste/Centro-Oeste, segundo ONS, mostra que a indústria "continua não apresentando uma dinâmica de recuperação bem definida", já que a carga industrial dessa região participa com cerca de 60 por cento da carga industrial dos sistema elétrico nacional.

"O desempenho da carga no mês de abril teve como destaque as expressivas taxas de crescimento positivas dos subsistemas Nordeste e Sul, a primeira explicada por desempenho econômico da região bem como pela ocorrência de temperaturas elevadas com prolongamento do período de seca", informou o ONS no Boletim de Carga Mensal.

O Nordeste teve um aumento de carga de 10,5 por cento na demanda, na comparação anual, o Sul de 7 por cento e o Norte de 1,4 por cento.

O crescimento no Sul é explicado pelo desempenho econômico da região, pelos resultados da agroindústria e por temperaturas baixas, o que "pode ter provocado um aumento da carga de aquecimento".

No Norte, o comportamento da carga é influenciado principalmente pelo desempenho da produção de grandes consumidores eletrointensivos conectados à rede, como mineradoras e produtores de alumínio, que detêm participação de cerca de 50 por cento da carga desse sistema. Dois terços destes pertencem ao setor metalúrgico e são voltados, basicamente, para o mercado externo de commodities.

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