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Carga de energia elétrica sobe 6,3% em dezembro, diz ONS

Avanço ocorreu em meio a temperaturas mais altas que o previsto em dezembro


	O bom nível de atividade econômica no país também foi um fator determinante no aumento da carga de energia elétrica em dezembro
 (Bruno Vincent/Getty Images)

O bom nível de atividade econômica no país também foi um fator determinante no aumento da carga de energia elétrica em dezembro (Bruno Vincent/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2013 às 18h38.

São Paulo - A carga de energia elétrica no País cresceu 6,3% em dezembro de 2012 frente a igual mês de 2011, para 62,801 mil MW médios, segundo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Na comparação com o mês de novembro de 2012, a expansão verificada foi de 2,9%. No acumulado dos últimos 12 meses, o ONS apurou aumento de 4,2%. A carga de energia é a soma do consumo e das perdas do sistema de transmissão. Os números constam em boletim divulgado.

Segundo o ONS, a carga verificada em dezembro de 2012 reflete a ocorrência de temperaturas mais altas do que o esperado para essa época do ano nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. "É importante ressaltar que a incorporação de novos aparelhos de refrigeração e ventilação para uso residencial e comercial, como resultado da melhoria de renda e da política de desoneração fiscal, tem feito com que a carga fique ainda mais sensível às oscilações de temperatura e sensação térmica", explicou o operador.

Também contribuiu para o desempenho da carga o bom nível da atividade econômica no País no período. O operador citou que o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) da indústria, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), cresceu ligeiramente de 84% para 84,1% entre novembro e dezembro, um pouco acima da média histórica dos últimos cinco anos de 83,6%. De fato, quando observada a carga por região, o volume verificado no subsistema Sudeste/Centro-Oeste foi de 38,679 mil MW médios em dezembro de 2012, expressivo crescimento de 7% ante dezembro de 2011.

Na região Sul, a expansão apurada no período em questão foi de 6,4%, para 10,553 mil MW médios. No Nordeste, o crescimento foi de 7,9%, para 9,571 mil MW médios. No Norte, o operador registrou queda de 3,4%, para 3,998 mil MW médios. O ONS disse que essa diminuição se explica pela redução temporária de carga de dois grandes consumidores industriais eletrointensivos, dos setores de alumínio e níquel.

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