GARY JOHNSON: ex-governador do Novo México se apresenta como oposição a Trump e Hillary / Kevin Kolczynski/ Reuters
Da Redação
Publicado em 30 de maio de 2016 às 18h47.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h42.
Terceira via nos EUA
O Partido Libertário escolheu neste domingo o ex-republicano Gary Johnson como seu candidato à Presidência dos Estados Unidos. Governador do Novo México entre 1995 e 2003, Johnson pode surfar a onda de rejeição a Hillary Clinton e Donald Trump, prováveis candidatos dos dois partidos tradicionais do país — pesquisa da NBC e do Wall Street Journal mostra que 47% dos eleitores considerariam uma terceira via. Nas eleições de 2012, Johnson obteve quase 1% dos votos na disputa com Barack Obama e Mitt Romney. Para 2016, pesquisas mostram que ele poderá chegar a 10%, roubando eleitores de democratas e republicanos.
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Mais um suicídio
A seguradora Zurich Insurance Group anunciou nesta segunda-feira o suicídio de seu ex-presidente Martin Senn. O executivo tornou-se o segundo funcionário do alto escalão da empresa a cometer suicídio, depois de o então diretor de finanças, Pierre Wauthier, tirar a própria vida em 2013. No cargo desde 2010, Senn afastou-se em dezembro após um período difícil para a empresa. Em fevereiro deste ano, a Zurich Insurance anunciou uma queda nos lucros maior do que a esperada e afirmou que cerca de 15% dos funcionários seriam afetados por cortes de custo.
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Crescimento lento no ar
A demanda global por transporte aéreo de passageiros teve o menor crescimento desde janeiro de 2015, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pela Iata, associação internacional do setor. O tráfego de passageiros aumentou apenas 4,6% em comparação com o mesmo período do ano passado. Embora uma das razões para esse cenário seja o medo causado pelos recentes ataques terroristas no aeroporto de Bruxelas, a Iata aponta que a tendência do mercado é realmente de crescimento mais lento.
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Menos voos para a Venezuela
Ainda no setor aéreo, a companhia chilena Latam anunciou nesta segunda-feira que não fará mais voos para a Venezuela. Resultado da fusão da brasileira TAM com a chilena LAM, a Latam justificou a decisão afirmando que a Venezuela enfrenta um “complexo cenário macroeconômico”, mas afirmou que considera o país um mercado relevante e pretende trabalhar para retomar as operações no futuro. A suspensão é por tempo indeterminado e será feita de forma gradual até o dia 1o de agosto. Até então a companhia tinha opções saindo de São Paulo, Lima e Santiago. A alemã Lufthansa também deixou de voar para o país.
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Um estímulo às compras
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, apresentou uma proposta para adiar por dois anos o aumento de imposto sobre vendas no país, previsto para abril de 2017. O imposto já havia sofrido aumento de 5% para 8% em 2014, na gestão do próprio Abe, e dados mostram que as vendas caíram no Japão em abril, pelo segundo mês consecutivo. O pano de fundo é a enorme dificuldade do governo de fazer com que as pessoas comprem para estimular a economia.
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Verizon: acordo para encerrar greve
A empresa de comunicações Verizon aceitou fazer concessões para acabar com uma greve que já dura sete semanas. Para encerrar a paralisação de cerca de 40.000 trabalhadores, a companhia recuou em sua proposta de redução salarial e corte de benefícios trabalhistas e afirmou que criará 1.400 postos de trabalho e concederá aumentos salariais de mais de 10%. A proposta ainda precisa ser aceita pelos trabalhadores. A greve foi uma das maiores da história recente dos Estados Unidos e angariou apoio dos pré-candidatos democratas Hillary Clinton e Bernie Sanders.