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Capitão do Costa Concordia será julgado por homicídio

Cruzeiro naufragou na Itália no ano passado após uma manobra muito perto da costa, matando 32 pessoas


	Costa Concordia: acidente provocou a retirada durante a noite de mais de 4.000 passageiros e tripulantes do navio de 290 metros de comprimento
 (Vincenzo Pinto/AFP)

Costa Concordia: acidente provocou a retirada durante a noite de mais de 4.000 passageiros e tripulantes do navio de 290 metros de comprimento (Vincenzo Pinto/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2013 às 12h16.

Roma - O capitão do navio de cruzeiro Costa Concordia, que naufragou na costa da Itália no ano passado, matando 32 pessoas, será julgado por homicídio culposo múltiplo, além de outras acusações, determinou um juiz italiano nesta quarta-feira.

O Costa Concordia virou perto do porto de Giglio, em janeiro do ano passado, após ter atingido rochas durante uma manobra realizada muito perto da costa.

O acidente provocou a retirada durante a noite de mais de 4.000 passageiros e tripulantes do navio de 290 metros de comprimento, que ainda repousa sobre pedras diante do porto.

O capitão Francesco Schettino deixou o navio antes que todos os tripulantes e passageiros estivessem na terra.

Um juiz da cidade toscana de Grosseto decidiu que Schettino será julgado pelas acusações de múltiplo homicídio culposo e abandono de navio, entre outras. A primeira audiência está marcada para 9 de julho, disse à Reuters o advogado de Schettino, Francesco Pepe.

Se for considerado culpado, Schettino pode pegar até 20 anos de prisão, de acordo com Pepe.

No mês passado, a Promotoria rejeitou uma oferta de acordo com a confissão de Schettino, mas aceitou de outros cinco funcionários, incluindo quatro oficiais do navio e o coordenador de crise da empresa proprietária da embarcação, a Costa Cruzeiros.

A Costa Cruzeiros, uma unidade da Carnival Corp, concordou em pagar 1 milhão de euros para resolver possíveis acusações criminais, em abril. Isso significa que Schettino será a única pessoa julgada pelo desastre marítimo.

"Nós esperávamos desde o início que fosse levado a julgamento", disse o advogado de Schettino. Ele argumenta que seu cliente foi feito de bode expiatório.

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