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Capitã do navio "Sea Watch" pede ação da UE ante migrantes resgatados

Carola Rackete está sendo processada na Itália após aportar sem autorização na Ilha de Lampedusa com embarcação que levava refugiados líbios

Carola Rackete: Capitã de navio humanitário é acusada de favorecer a migração ilegal ao resgatar e desembarcar migrantes em junho passado na ilha italiana de Lampedusa (AFP/AFP)

Carola Rackete: Capitã de navio humanitário é acusada de favorecer a migração ilegal ao resgatar e desembarcar migrantes em junho passado na ilha italiana de Lampedusa (AFP/AFP)

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AFP

Publicado em 18 de julho de 2019 às 16h31.

A alemã Carola Rackete, capitã do "Sea Watch", pediu que a União Europeia se organize para receber migrantes resgatados no mar, a fim de evitar que embarcações humanitárias sejam bloqueadas.

A jovem alemã, de 31 anos, compareceu nesta quinta-feira ante o promotor de Agrigento (Sicília, sul da Itália), que a acusa de favorecer a migração ilegal ao resgatar e desembarcar migrantes em junho passado na ilha italiana de Lampedusa.

"Fiquei muito feliz por ter uma oportunidade de explicar em detalhes uma operação de resgate que fizemos em 12 de junho", disse a capitã ao deixar o tribunal.

"Espero sinceramente que tanto a Comissão Europeia como o Parlamento Recoleto façam todo o possível para evitar que esta situação se repita", destacou.

Especialistas independentes insistem em uma nota que "resgatar migrantes no mar não é crime" e pedem aos políticos italianos para evitar se pronunciar sobre os processos em curso, uma mensagem indireta ao ministro do Interior italiano, Matteo Salvini (extrema direita).

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