Mundo

Cantor de "Despacito" rejeita uso da música por Maduro

Maduro reproduziu uma versão da música com a letra modificada em um ato público, convocando a população a participar da Assembleia Constituinte

Luis Fonsi: o cantor disse que sua música não deve ser usada como propaganda (Youtube/Reprodução)

Luis Fonsi: o cantor disse que sua música não deve ser usada como propaganda (Youtube/Reprodução)

R

Reuters

Publicado em 24 de julho de 2017 às 19h43.

Última atualização em 24 de julho de 2017 às 20h43.

Caracas - O cantor porto-riquenho Luis Fonsi rejeitou nesta segunda-feira o uso de seu sucesso "Despacito" por aliados do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em uma campanha para promover a realização de uma Assembleia Constituinte no país.

Maduro, que tem sido alvo de protestos constantes da oposição contra a convocação da Constituinte, reproduziu no domingo em um ato público uma versão da música, com a letra modificada, convocando a população a participar da iniciativa com a qual pretende reescrever a Constituição venezuelana.

Através de sua conta no Twitter, o cantor Fonsi disse que não autorizou o uso de seu tema e "muito menos em meio à situação deplorável que vive um país de que gosto tanto".

"Minha música é para todos aqueles que desejam ouvi-la e apreciá-la, não para usá-la como propaganda que tenta manipular a vontade de um povo que está pedindo aos gritos sua liberdade e um futuro melhor", acrescentou.

Maduro insiste que a Assembleia Constituinte é o caminho para pacificar a nação, incluir os subsídios populares na Constituição e estabelecer uma economia pós-petróleo, que permitiria à Venezuela se livrar da enorme dependência das exportações de petróleo.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaMúsicaNicolás MaduroVenezuela

Mais de Mundo

Putin sanciona lei que anula dívidas de quem assinar contrato com o Exército

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA