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Candidatos de Cristina são derrotados em eleição primária

Resultado afasta a possibilidade de reforma constitucional para ampliar o governo da presidente para além de 2015

Cristina Kirchner: em Buenos Aires, a chapa liderada por Sergio Massa obteve vantagem de 6% à frente dos candidatos apoiados pela presidente, com 51% das seções apuradas (Bloomberg)

Cristina Kirchner: em Buenos Aires, a chapa liderada por Sergio Massa obteve vantagem de 6% à frente dos candidatos apoiados pela presidente, com 51% das seções apuradas (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2013 às 08h15.

Buenos Aires - Os candidatos da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, sofreram uma dura derrota no domingo nas votações primárias para eleições parlamentares de outubro, um resultado que expõe a perda de popularidade da governante e afasta a possibilidade de uma reforma constitucional para ampliar o governo dela para além de 2015.

Candidatos da fragmentada oposição venceram em todos os principais distritos da Argentina, como as províncias de Buenos Aires, Córdoba, Santa Fe e Mendoza, e na Cidade de Buenos Aires, segundo resultados oficiais parciais.

Na crucial província de Buenos Aires, onde vive cerca de 40 por cento da população argentina, a chapa liderada pelo peronista de oposição Sergio Massa obteve vantagem de 6 pontos percentuais à frente dos candidatos apoiados por Cristina, com 51 por cento das seções apuradas.

"Os 'bonarenses' elegeram para outubro uma força política que os represente na luta contra a insegurança, que os represente na luta contra a inflação, que os representa na luta contra os impostos", disse Massa, comemorando a vitória.

O chamado "voto útil" nas eleições de outubro poderia ampliar ainda mais a vantagem de Massa, já que se espera uma confluência dos votos de oposição no candidato melhor colocado nas primárias, o que pode colocar em risco o controle de Cristina no Congresso.

Os candidato a deputado pela facção peronista de Cristina, a Frente para a Vitória (FPV), obtiveram cerca de 25 por cento dos votos a nível nacional, menos da metade do que tinham conseguido em 2011, quando a presidente foi reeleita.

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