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Candidato republicano propõe rastrear imigrante como pacote

'Terei Fred Smith, fundador da FedEx, trabalhando para o governo durante três meses. Apenas três meses para que vá à Imigração e ensine a essas pessoas", disse

Chris Christie: amplo apelo dentro do partido como um todo o coloca como um dos principais nomes dos republicanos caso decida concorrer à Casa Branca em 2016 (Mike Segar/Reuters)

Chris Christie: amplo apelo dentro do partido como um todo o coloca como um dos principais nomes dos republicanos caso decida concorrer à Casa Branca em 2016 (Mike Segar/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2015 às 20h39.

Washington —O aspirante presidencial republicano e governador de Nova Jersey, Chris Christie, disse neste sábado que se vencer as eleições irá propor um sistema similar ao usado pela empresa FedEx para enviar seus pacotes para rastrear os imigrantes ilegais nos Estados Unidos.

"Vou ter Fred Smith, fundador da FedEx, trabalhando para o governo durante três meses. Apenas três meses para que vá ao Serviço de Imigração e Alfândegas e ensine a essas pessoas", disse Christie sobre seu plano durante um ato de campanha no estado de New Hampshire.

"Se alguém procura na internet, em qualquer hora, o FedEx pode te dizer onde está seu pacote, no entanto deixamos que as pessoas venham a este país com vistos e, no momento em que entram, perdemos o rastro. Temos que ter um sistema que rastreie desde o momento em que a pessoa entra e até o fim da estadia", comparou.

A dureza de discurso com relação os imigrantes ilegais mostrada pelo magnata Donald Trump, também candidato presidencial republicano e favorito nas enquetes, fez com que muitos de seus rivais conservadores endureçam suas falas e propostas migratórias.

Há alguns dias, Christie disse estar aberto a aceitar uma das propostas mais polêmicas de Trump: eliminar o direito à cidadania americana por nascimento reconhecido na Constituição.

"Acho que esta questão deve voltar ser avaliada à luz das atuais circunstâncias. O direito à cidadania por nascimento teve sentido em algum momento de nossa história, mas atualmente precisamos repensar isso", disse ele em entrevista a uma rádio americana. EFE

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