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Candidato opositor ataca Merkel sobre imigrantes em debate na TV

O opositor da chanceler alemã proferiu ataques e acusou Angela Merkel de não ter coordenado uma resposta europeia à crise de refugiados de 2015

Debate entre Angela Merkel e Martin Schulz: Social-democratas estão atrás dos conservadores da chanceler (Mediengruppe RTL Deutschland (MG RTL D)/via Reuters/Reuters)

Debate entre Angela Merkel e Martin Schulz: Social-democratas estão atrás dos conservadores da chanceler (Mediengruppe RTL Deutschland (MG RTL D)/via Reuters/Reuters)

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Reuters

Publicado em 3 de setembro de 2017 às 17h51.

Berlim - O opositor da chanceler alemã, Angela Merkel, na eleição alemã deste mês proferiu ataques e a acusou de não ter conseguido coordenar uma melhor resposta europeia à crise de refugiados de 2015, durante debate no domingo.

"A inclusão de nossos vizinhos europeus teria sido melhor", afirmou Martin Schulz, do Partido Social-Democrata (SPD), no início do único debate entre os dois principais candidatos antes da votação nacional no dia 24 de setembro.

Merkel, de 63 anos, rebateu: "Tivemos uma situação muito dramática, então... Há momentos na vida de uma chanceler quando é preciso decidir".

Os social-democratas estão atrás dos conservadores de Merkel por cerca de 13 pontos percentuais antes do pleito, no qual a chanceler busca um quarto mandato.

Schulz, de 61 anos, chamou Merkel de "distante" e a atacou em uma série de questões, mas não conseguiu abalar sua liderança. O debate é visto como uma das suas últimas chances de mudar a situação.

A decisão de Merkel em 2015 de abrir as fronteiras da Alemanha para centenas de milhares de refugiados, muitos fugindo de guerras no Oriente Médio, custaram parte de seu apoio, mas ela já se recuperou.

A primeira metade do debate foi dominada por uma discussão sobre migração e integração.

Schulz, que foi presidente do Parlamento Europeu e não tem experiência no governo nacional na Alemanha, disse que suspenderia as negociações entre a Turquia e a União Europeia para a adesão do país ao bloco, se eleito chanceler.

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