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Candidata para diplomacia da UE quer melhorar relação com AL

Ministra italiana ressaltou a importância das relações entre a União Europeia e a América Latina


	Federica Mogherini: "às vezes o que falta é um pouco mais de investimento político, tanto de nossa parte como dos países da América Latina"
 (Laurent Dubrule/ Reuters/Reuters)

Federica Mogherini: "às vezes o que falta é um pouco mais de investimento político, tanto de nossa parte como dos países da América Latina" (Laurent Dubrule/ Reuters/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2014 às 17h11.

Bruxelas - A candidata ao posto de chefe da diplomacia da União Europeia (UE), a italiana Federica Mogherini, pediu nesta segunda-feira o aumento do envolvimento político para "explorar todo o potencial" da relação com os países da América Latina e do Caribe.

Mogherini, que enfrentará o escrutínio da Eurocâmara para avaliar sua idoneidade para fazer parte da próxima Comissão Europeia, que previsivelmente começará a trabalhar em novembro, ressaltou perante os eurodeputados que a relação com a América Latina e o Caribe pode ser "ainda mais fundamental".

A ainda ministra das Relações Exteriores da Itália ressaltou que a Europa tem com esses países uma base e uma história conjuntas e estruturas parecidas, e assegurou que "nos compreendemos bem".

"Às vezes o que falta é um pouco mais de investimento político, tanto de nossa parte como dos países da América Latina, para conseguir que assim se explore todo seu potencial", declarou perante os eurodeputados.

Mogherini considerou que esta ideia é "válida para o Mercosul e outras organizações regionais" no subcontinente, após ser perguntada por um eurodeputado pelo bloqueio das negociações de um acordo de associação com o bloco composto por Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela (este último ainda não incluído nessas conversas).

"Cada organização é distinta, mas é fundamental trabalhar com mais energia", opinou.

Mogherini deixou claro que "relançar nossa capacidade de colaborar com estes países pode ser estratégico para todo o continente".

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