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Canadense ligado à ONU e capturado escapa de cativeiro sírio

TV estatal mostrou Carl Campeau sendo entregue pelo vice-ministro de Relações Exteriores, Faisal Mekdad, aos cuidados de autoridade da ONU em Damasco

Carl Campeau: fonte entre os rebeldes disse que uma brigada rival na luta contra o governo do presidente Bashar al-Assad o mantinha detido com o objetivo de obter resgate (Reuters)

Carl Campeau: fonte entre os rebeldes disse que uma brigada rival na luta contra o governo do presidente Bashar al-Assad o mantinha detido com o objetivo de obter resgate (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2013 às 14h34.

Beirute - Um advogado canadense que trabalha para uma missão de paz da Organização das Nações Unidas na Síria escapou de combatentes rebeldes que o mantinham preso havia oito meses, disse o governo sírio nesta quinta-feira.

A TV estatal mostrou Carl Campeau sendo entregue pelo vice-ministro de Relações Exteriores, Faisal Mekdad, aos cuidados da principal autoridade da ONU em Damasco.

"Fui mantido prisioneiro por oito meses", afirmou Campeau em um breve comentário transmitido pela TV síria, acrescentando que conseguiu escapar esta semana quando seus sequestradores "se esqueceram de trancar a porta" da casa onde ele estava preso.

Na época do desaparecimento de Campeau uma fonte entre os rebeldes disse que uma brigada rival na luta contra o governo do presidente Bashar al-Assad o mantinha detido com o objetivo de obter resgate.

"Quero cumprimentá-lo por ter conseguido escapar dessas gangues de criminosos", declarou Mekdad. "O governo sírio… não deixou nenhuma pedra sem ser revirada, para trazê-lo de volta às Nações Unidas, sua família e seu povo." Campeau, conselheiro jurídico da Força da ONU para Observação do Desengajamento (Undof), tinha desaparecido em meados de fevereiro.

Sua captura se seguiu à prisão de 21 observadores da Undof por rebeldes, o que levou a força a reduzir seu patrulhamento na linha de cessar-fogo entre as Colinas do Golã ocupadas por Israel, e a Síria. O grupo foi libertado dias depois.

A Undof, que monitora a área desde 1974, tem uma equipe de cerca de mil civis e integrantes da força de paz, procedentes da Índia, Nepal, Irlanda, Ilhas Fiji, Moldávia, Marrocos e Filipinas.

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