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Canadá suspende operações de embaixada na Venezuela

Em janeiro, o Canadá foi um dos primeiros países a reconhecer o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, como presidente interino

Nicolás Maduro: Ottawa também está revisando o estatuto dos representantes diplomáticos do presidente no país (Miraflores Palace/Handout/Reuters)

Nicolás Maduro: Ottawa também está revisando o estatuto dos representantes diplomáticos do presidente no país (Miraflores Palace/Handout/Reuters)

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AFP

Publicado em 3 de junho de 2019 às 06h22.

Última atualização em 3 de junho de 2019 às 06h31.

O Canadá anunciou neste domingo (2) a suspensão temporária de sua embaixada na Venezuela, acusando o presidente Nicolás Maduro de se negar a credenciar diplomatas críticos ao seu governo.

Ao mesmo tempo, Ottawa está revisando o estatuto dos representantes diplomáticos de Maduro no Canadá.

A ministra das Relações Exteriores, Chrystia Freeland, disse em uma declaração que "o regime (de Maduro) tomou medidas para limitar a capacidade das embaixadas estrangeiras para funcionar na Venezuela, particularmente aquelas que defendem a restauração da democracia".

Em janeiro, o Canadá, juntamente com os Estados Unidos e as principais potências latino-americanas, foi um dos primeiros países a reconhecer o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, como presidente interino.

Em breve, os diplomatas canadenses na Venezuela "não estarão mais em condições de obter um credenciamento diplomático sob o regime de Maduro e seus vistos vão expirar", disse Freeland.

"Portanto, não temos outra saída que suspender temporariamente nossas operações na embaixada do Canadá na Venezuela com efeito imediato".

Mais de 50 países reconhecem agora Guaidó no lugar de Maduro.

Freeland também disse que o Canadá está "avaliando o estatuto dos diplomatas venezuelanos nomeados pelo regime de Maduro no Canadá".

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