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Canadá precisa fazer mais por crise migratória, diz premiê

Primeiro-ministro do país anunciou planos de receber mais 10 mil refugiados da Síria e Iraque


	As declarações de Stephen Harper vieram depois de as imagens do menino afogado terem ocupado as manchetes do mundo todo
 (Ben Nelms/Reuters)

As declarações de Stephen Harper vieram depois de as imagens do menino afogado terem ocupado as manchetes do mundo todo (Ben Nelms/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2015 às 18h31.

Nova York - O primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper, afirmou nesta quinta-feira que a morte do menino sírio, Aylan Kurdi, foi "uma tragédia terrível" que reforça a necessidade de o país fazer mais "em todas as frentes" para resolver a crise dos imigrantes da Síria.

Harper afirmou que o Canadá é conhecido por ter uma política de imigração "generosa", mas planeja trazer mais refugiados.

Ele também disse que essa medida não é a única solução para a crise causada pelo Estado Islâmico, por isso o país faz parte da ação militar internacional contra os jihadistas.

As declarações de Harper vieram depois de as imagens do menino afogado terem ocupado as manchetes do mundo todo, provocando indignação no Canadá, onde Aylan possuía ligações familiares.

A tia do menino afirmou que tentou levar parentes ao Canadá, mas o pedido não atendia aos requisitos de imigração no país.

Ela enviou dinheiro ao pai de Aylan para deixar a Síria de barco com a família. Ele sobreviveu, mas perdeu a mulher e os dois filhos.

O Canadá se comprometeu a aceitar 23 mil refugiados iraquianos e 11.300 sírios, de acordo com o ministro da Imigração, Chris Alexander. Harper ainda anunciou planos de receber mais 10 mil refugiados da região. 

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