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Canadá convida transexuais a se alistarem em suas Forças Armadas

Convite foi feito pouco depois de Trump anunciar que os transexuais não poderiam atuar nas Forças Armadas dos EUA

Canadá: estima que aproximadamente 200 pessoas de suas Forças Armadas sejam transexuais (Andrew Burton/Getty Images)

Canadá: estima que aproximadamente 200 pessoas de suas Forças Armadas sejam transexuais (Andrew Burton/Getty Images)

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EFE

Publicado em 27 de julho de 2017 às 06h23.

Última atualização em 27 de julho de 2017 às 06h24.

Toronto - Pouco depois do anúncio feito pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que proibirá o ingresso de transexuais nas forças armadas de seu país, os militares canadenses responderam abrindo suas portas para "todas as orientações sexuais".

"Damos as boas-vindas aos canadenses de todas as orientações sexuais e identidades de gênero. Junte-se a nós!", declarou a conta oficial da Forças Armadas canadense no Twitter.

O texto estava acompanhado de uma foto da Banda da Marinha Real Canadense desfilando em uma das comemorações do Dia do Orgulho Gay, em Toronto, o maior de seu gênero realizado no continente americano.

O tuit das Forças Armadas do Canadá também tinha um link para um site onde informava as oportunidades de trabalho e profissionais no Exércitos do país.

Estima-se que aproximadamente 200 pessoas nas Forças Armadas do Canadá são transexuais.

Segundo dados informados na quarta-feira, o Departamento de Defesa do Canadá pagou entre 2008 e 2015 um total de 19 operações de mudança de sexo com um custo total de 309 mil dólares canadenses (cerca de US$ 250 mil).

Trump anunciou que decidiu não permitiu que os transexuais atuem nas Forças Armadas do país, sem explicar quando a proibição entrará em vigor e revertendo a abertura adotada no ano passado pelo ex-presidente Barack Obama.

O republicano anunciou a mudança pelo Twitter e disse que, após ter consultado generais e especialistas, decidiu não "aceitar nem permitir" que os transgêneros sirvam nas Forças Armadas.

 

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