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Campanha se inicia no Equador com Correa como favorito

Cerca de 11,5 milhões de equatorianos vão às urnas eleger o presidente, o vice, 137 deputados e cinco parlamentares para o período 2013-2017

O presidente equatoriano, Rafael Correa, fala com jornalistas no aeroporto José Marti: a campanha se estenderá até 14 de fevereiro (©afp.com / Adalberto Roque)

O presidente equatoriano, Rafael Correa, fala com jornalistas no aeroporto José Marti: a campanha se estenderá até 14 de fevereiro (©afp.com / Adalberto Roque)

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Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2013 às 13h14.

Quito - A campanha para as eleições equatorianas de 17 de fevereiro começou nesta sexta-feira com comícios e caravanas dos oito presidenciáveis, entre eles o atual presidente socialista Rafael Correa, que lidera as intenções de voto, segundo as pesquisas.

Cerca de 11,5 milhões de equatorianos vão às urnas eleger o presidente, o vice, 137 deputados e cinco parlamentares para o período 2013-2017.

Correa, no poder desde 15 de janeiro de 2007, disputará as eleições com o banqueiro de direita Guillermo Lasso, que se apresenta como seu principal adversário, o ex-presidente Lucio Gutiérrez (2003-2005, derrubado) e o multimilionário Alvaro Noboa (candidato pela quinta vez).

Também disputarão o pastor evangélico Néstor Zavala, o direitista Mauricio Rodas e os esquerdistas Alberto Acosta e Norman Wray, antigos aliados de Correa.

A campanha, na qual participam no total 1.400 aspirantes para todos os cargos, se estenderá até 14 de fevereiro.

Correa, líder do movimento de esquerda Aliança País, é o favorito para a reeleição no primeiro turno, ao contar com 60,6% das intenções de voto, segundo a pesquisa Perfiles de Opinión, realizada em dezembro.

O chefe de Estado tem assim uma importante vantagem sobre seus adversários, já que Lasso, em segundo lugar, tem um apoio de 11,2%, seguido por Gutiérrez (4,5%), que está atrás do total de votos em branco (10,8%) e nulos (6,9%). Depois aparecem Acosta (3,5%), Noboa (1,8%), Zavala (0,2%), Rodas (0,3%) e Wray (0,2%).

O parlamento autorizou uma licença de 30 dias para a Correa, que passou o cargo para seu vice, Lenín Moreno, a fim de poder fazer campanha de 15 de janeiro a 14 de fevereiro.

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