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Campanha de Trump negará credenciais a repórteres da Bloomberg News

A agência de notícias pertence ao pré-candidato presidencial democrata Michael Bloomberg

Eleições americanas: gerente de campanha de Trump afirma que a emissora Bloomberg News é parcial (Madeline Gray/Bloomberg)

Eleições americanas: gerente de campanha de Trump afirma que a emissora Bloomberg News é parcial (Madeline Gray/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 2 de dezembro de 2019 às 16h51.

Washington — A campanha de reeleição do presidente norte-americano, Donald Trump, disse nesta segunda-feira que não emitirá mais credenciais a repórteres da Bloomberg News, a agência de propriedade do pré-candidato presidencial democrata Michael Bloomberg.

Após o anúncio da iniciativa de Bloomberg, a agência de notícias disse que não continuará a fazer uma cobertura crítica dos postulantes à indicação democrata — incluindo Bloomberg e seus rivais —, mas que continuará cobrindo Trump.

A campanha de reeleição de Trump fez o anúncio. Não ficou claro de imediato se a Casa Branca de Trump mudará a maneira como os repórteres da Bloomberg são tratados. A Casa Branca não respondeu a um pedido de comentário.

As credenciais habilitam os repórteres a ingressar mais facilmente nos comícios e outros eventos de campanha para a eleição de novembro de 2020. Populares em geral precisam obter ingressos da campanha e esperar em longas filas para assistir aos eventos.

"Já que eles declararam sua parcialidade aberta, a campanha Trump não credenciará mais representantes da Bloomberg News para comícios e outros eventos de campanha", disse o gerente de campanha de Trump, Brad Parscale, em um comunicado.

"Determinaremos se vamos nos relacionar em termos individuais com repórteres ou responder solicitações da Bloomberg News caso a caso."

Bloomberg, ex-prefeito da cidade de Nova York, magnata de mídia bilionário e dono da organização noticiosa que leva seu nome, anunciou no dia 24 de novembro que disputará a indicação democrata para presidente. Separadamente, está investindo 100 milhões de dólares de seu próprio dinheiro em anúncios digitais com ataques a Trump.

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