Omarosa Newman: ex-assessora acusou Trump de ter utilizado em repetidas ocasiões palavras ofensivas para a comunidade afro-descendente dos EUA (Carlo Allegri/File Photo/Reuters)
EFE
Publicado em 14 de agosto de 2018 às 15h51.
Última atualização em 14 de agosto de 2018 às 15h53.
Nova York - A equipe de campanha eleitoral do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, iniciou um procedimento arbitral contra a antiga assessora do líder, Omarosa Manigault Newman, que é acusada de violar um acordo de confidencialidade assinado por ambas as partes, informou nesta terça-feira a "ABC News".
"'Donald Trump for President, Inc' entrou com uma ação contra Manigault Newman na Associação Americana de Arbitragem (AAA) em Nova York por ter rompido com o acordo de confidencialidade de 2016 com a campanha de Trump", afirmou em comunicado um representante da parte denunciante.
A AAA é uma organização sem fins lucrativos que se dedica à resolução de disputas de indivíduos e organizações que buscam solucionar conflitos fora dos tribunais.
O caso foi apresentado depois que a ex-assessora de Trump, que foi demitida no final do ano passado, publicou gravações de conversas com o presidente dos EUA.
Além disso, o acusou de ter utilizado em repetidas ocasiões palavras ofensivas para a comunidade afro-descendente dos EUA, e garantiu que também possui gravações sobre este assunto.
A ex-assessora ganhou fama ao participar da primeira temporada do programa "The Apprentice" (O Aprendiz) em 2004, e foi um das nomeações mais polêmicas do líder quando ocupou seu cargo na Casa Branca.
"O presidente Trump é conhecido por dar oportunidades às pessoas nas últimas décadas, mas o que é mau, é mau, e uma violação direta do acordo deve ser tratada e o violador deve prestar contas", acrescenta o texto de "Donald Trump for President Inc".
Manigault Newman escreveu um livro sobre sua experiência com Trump, "Unhinged" (Instável), que ficou disponível para vendas justamente nesta terça-feira.