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Campanha de Biden tem advogados prontos se Trump levar eleição à Justiça

Trump promete uma luta judicial em torno da contagem de votos, que se arrasta após o fechamento das urnas devido a grande quantidade de votos pelo correio

O democrata e ex-vice-presidente Joe Biden fala durante um comício de campanha drive-in no Heinz Field em Pittsburgh, Pensilvânia, EUA (Kevin Lamarque/Reuters)

O democrata e ex-vice-presidente Joe Biden fala durante um comício de campanha drive-in no Heinz Field em Pittsburgh, Pensilvânia, EUA (Kevin Lamarque/Reuters)

FS

Fabiane Stefano

Publicado em 4 de novembro de 2020 às 07h30.

Última atualização em 4 de novembro de 2020 às 07h31.

A campanha do candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta quarta-feira que tem equipes jurídicas prontas se o atual presidente do país, o republicano Donald Trump, cumprir sua ameaça de ir à Justiça para tentar parar a apuração dos votos.

"Se o presidente cumprir sua ameaça de ir ao tribunal para tentar impedir a tabulação apropriada dos votos, nós temos equipes jurídicas de prontidão e preparadas para serem enviadas e resistirem a esses esforços", disse a gerente de campanha de Biden, Jen O'Maley Dillon, em comunicado.

O presidente Donald Trump promete uma luta judicial em torno da contagem de votos, que se arrasta após o fechamento das urnas devido a grande quantidade de votos pelo correio, que em alguns estados podem levar dias para serem contabilizados. 

Mesmo sem evidências, Trump vem repetindo que cédulas postadas até o dia da eleição, mas recebidas posteriormente, seriam fraudulentas. Ele lançou dúvidas sobre o sistema e disse que só perde se a eleição for fraudada, apesar das pesquisas de intenção de voto terem indicarem a vitória do democrata Joe Biden. “Assim que a eleição terminar, entraremos com nossos advogados”, disse Trump no domingo.

Segundo especialistas, é normal que os resultados não estejam completos na noite da eleição e a contagem posterior de votos não é sinal de problema. Muitas dessas cédulas são enviadas por membros das forças armadas e por americanos que vivem no exterior e são contadas mesmo se chegarem após o dia da eleição em muitos estados.

Em comunicados divulgados em seu nome ao longo da campanha, Morgan também tomou medidas para afastar “observadores de campanha” e moveu processos em estados como Pensilvânia, Carolina do Norte e Nevada contra uma série de medidas. “O presidente Trump há muito luta por uma eleição livre, justa e transparente”, declarou Matthew Morgan, conselheiro geral da campanha de Trump, em 23 de outubro em comunicado que anunciava um dos processos.

(Com informações de Bloomberg e Reuters)

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