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Caminhoneiros iniciam greve na Argentina, sem impacto imediato

O sindicato Federação dos Transportadores da Argentina pede um aumento nas taxas de transporte para os transportadores de grãos

Argentina: o governo anunciou que espera inflação de 42 por cento em 2018 (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

Argentina: o governo anunciou que espera inflação de 42 por cento em 2018 (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

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Reuters

Publicado em 24 de outubro de 2018 às 13h16.

Última atualização em 24 de outubro de 2018 às 13h17.

Buenos Aires - O sindicato de transporte da Argentina iniciou uma greve nacional indefinida nesta quarta-feira em protesto contra a alta inflação e impostos de exportação, mas a Câmara de Atividades Portuárias e Marítimas disse que a paralisação ainda não afetou as exportações de grãos.

Apesar de a greve deter caminhões de grãos no principal porto argentino de Rosario, responsável por 80 por cento das exportações da Argentina, o carregamento de navios não foi afetado, pois as empresas ainda estavam embarcando com grãos de estoques.

O sindicato Federação dos Transportadores da Argentina (FETRA) está exigindo um aumento nas taxas de transporte para os transportadores de grãos depois que o governo anunciou que espera inflação de 42 por cento em 2018.

Um representante do sindicato disse que, embora não haja data final para a greve, o grupo está conversando com as autoridades nacionais.

A Argentina é um importante fornecedor de trigo, particularmente para o vizinho Brasil. A safra de trigo de 2018/19 começará nas próximas semanas e deverá render 19 milhões de toneladas, segundo a Bolsa de Grãos de Rosario.

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