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Cameron pede que Índia reduza barreiras ao investimento

Nova Délhi - O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, que está na Índia em uma visita oficial, pediu hoje à ex-colônia britânica que reduza suas barreiras comerciais, depois de fechar um acordo para a venda de 57 aviões de treinamento. "Assim como aceitamos a experiência indiana em fabricação de carros e produção de aço, […]

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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2010 às 12h23.

Nova Délhi - O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, que está na Índia em uma visita oficial, pediu hoje à ex-colônia britânica que reduza suas barreiras comerciais, depois de fechar um acordo para a venda de 57 aviões de treinamento.

"Assim como aceitamos a experiência indiana em fabricação de carros e produção de aço, queremos que os senhores reduzam as barreiras ao capital estrangeiro em bancos, seguros, defesa e serviços legais", disse o primeiro-ministro do Reino Unido, em declarações citadas pela agência indiana "Ians".

Cameron falou diante de dois mil trabalhadores e delegados de companhias de tecnologias da informação nas instalações da companhia Infosys, na cidade de Bangalore, no sul do país, e apostou por fomentar investimentos para criar emprego tanto na Índia quanto no Reino Unido.

Além disso, o primeiro-ministro do Reino Unido aproveitou sua estadia na cidade para apoiar um acordo de defesa entre as companhias britânicas BAE Systems e Rolls-Royce e a indiana HAL, para a fabricação sob licença de 57 caças britânicos de treinamento "Hawk".

Com um valor próximo a US$ 1,1 bilhão, o acordo será assinado formalmente na quinta-feira na presença do próprio Cameron e do primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, disse à "Ians" o diretor-geral da HAL, Ashok Nayak.

"Este é um exemplo da associação Índia-Reino Unido em matéria industrial e de defesa. É uma prova de nossa nova política externa comercial em ação", afirmou Cameron.

Além disso, o primeiro-ministro britânico elogiou a antiga colônia, assegurando que a Índia não é só um poder crescente, mas um poder global responsável, e defendeu que o país ocupe um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas, "já que merece".

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