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Cameron diz em Davos que G8 deve se focar em segurança

De acordo com o primeiro-ministro britânico, essa deve ser uma das prioridades do grupo após o ataque a uma instalação de gás na Argélia, em que várias pessoas morreram

Primeiro-ministro britânico David Cameron fala durante o encontro anual do Fórum Econômico Mundial (WEF) em Davos  (REUTERS / Denis Balibouse)

Primeiro-ministro britânico David Cameron fala durante o encontro anual do Fórum Econômico Mundial (WEF) em Davos (REUTERS / Denis Balibouse)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Davos - Combater a violência de grupos extremista é uma das prioridades do G8 após o ataque a uma instalação de gás na Argélia, em que dezenas de pessoas foram mortas, incluindo vários britânicos, afirmou o primeiro-ministro britânico, David Cameron, em um discurso no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça.

"Acredito que estamos no meio de uma longa luta contra terroristas assassinos e a ideologia venenosa que os apoia", disse Cameron. "Para derrotar esta ameaça, nós temos que ser duros, inteligentes e pacientes. Este é o argumento que eu vou apresentar no G8".

Ação militar poderá ser feita, se necessário, disse ele, acrescentando que os franceses têm direito de agir no Mali.

Cameron também reiterou que, com a presidência do Reino Unido sobre o G8 em 2013, o grupo também se concentrará no avanço do livre comércio, garantindo o cumprimento fiscal e promoção de uma transparência maior.

O primeiro-ministro disse que tem "planos para conduzir discussões mais sérias" sobre evasão fiscal e os meios de minimizar os impostos a serem pagos, reconhecendo que há uma diferença entre os dois uma vez que a evasão fiscal é ilegal.

Cameron também ressaltou seu plano de renegociar a relação do Reino Unido com a União Europeia, se ganhar a próxima eleição geral prevista para 2015, e, em seguida, realizar um referendo nacional sobre a permanência no bloco até o final de 2017.

Questionado se este plano afastaria o investimento das empresas no Reino Unido, Cameron disse que já havia um debate sobre isso em curso na Europa. Segundo ele, o melhor a ser feito é conduzir o debate.

As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

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