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Cameron defende estímulos para economia britânica

No primeiro dia da conferência do Partido Conservador, o premiê foi forçado a defender os planos de crescimento diante das críticas de que não estava fazendo o suficiente

David Cameron reconheceu ainda que o governo precisa fazer um trabalho melhor para explicar ao público por que as medidas de austeridade precisam ser adotadas (Christopher Furlong/AFP)

David Cameron reconheceu ainda que o governo precisa fazer um trabalho melhor para explicar ao público por que as medidas de austeridade precisam ser adotadas (Christopher Furlong/AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2011 às 10h26.

Londres - O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, prometeu hoje fazer tudo o que for possível para "impulsionar o motor" da economia britânica, mas disse que a gestão do déficit orçamentário permanecia como prioridade do governo. No primeiro dia da conferência do Partido Conservador, em Manchester, Cameron foi forçado a defender os planos de crescimento diante das críticas de que não estava fazendo o suficiente.

Andrew Tyrie, do Partido Conservador e presidente do Comitê do Tesouro da Câmara dos Comuns, rotulou os planos para o crescimento como "fragmentários" e disse que havia necessidade para "melhora radical". "Há muito a ser feito, e não é apenas uma questão de lacunas na política", disse Tyrie, em uma entrevista ao Times. "É preciso um plano coerente e crível para a taxa de crescimento econômico no longo prazo para a economia britânica", afirmou.

Cameron reconheceu ainda que o governo precisa fazer um trabalho melhor para explicar ao público por que as medidas de austeridade precisam ser adotadas. "Temos de explicar às pessoas que há algo melhor ao final de tudo isso", disse.

Hoje, Cameron afirmou que os países da zona do euro precisam adotar os passos necessários para lidar com a crise, que ele avalia como uma ameaça para a economia mundial. "Há necessidade de medidas nas próximas semanas para fortalecer os bancos na Europa, para construir as defesas para lidar decisivamente com os problemas de endividamento", acrescentou. As informações são da Dow Jones.

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