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Cameron consegue inesperada vitória confortável nas eleições

A reeleição superou as previsões de que a votação seria a mais acirrada em décadas


	Primeiro-ministro britânico, David Camerom, cumprimentando a rainha Elizabeth
 (REUTERS/Toby Melville)

Primeiro-ministro britânico, David Camerom, cumprimentando a rainha Elizabeth (REUTERS/Toby Melville)

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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2015 às 08h02.

Londres - O primeiro-ministro britânico, David Cameron, obteve uma inesperada vitória confortável nas eleições nacionais, superando previsões de que a votação seria a mais acirrada em décadas, para renovar seu mandato por mais cinco anos e derrotando a oposição trabalhista com sobras.

A libra, os títulos e as ações da Grã-Bretanha subiram devido ao resultado que reverteu as expectativas apontadas pelas pesquisas de um Parlamento indefinido, em que Cameron teria que disputar o poder com o rival trabalhista Ed Millband.

Em vez disso, Cameron agora vai se encontrar com a rainha Elizabeth nesta manhã para aceitar um novo mandato no governo.

"Esta é a vitória mais doce de todas", disse a apoiadores na sede do partido. "A verdadeira razão para celebrar nesta noite, a verdadeira razão para se orgulhar, a verdadeira razão para se animar é que vamos ter a oportunidade de servir novamente ao nosso país", completou.

A vitória de Cameron também significa que a Grã-Bretanha terá um referendo prometido pelo premiê sobre a participação na União Europeia. Cameron disse que quer continuar no bloco, mas somente se puder renegociar a relação britânica com a UE.

Cameron retornou, sorrindo ao lado da esposa, Samantha, ao gabinete em Downing Street nesta sexta-feira. Ele deve declarar a vitória em frente à porta preta do número 10 da Downing Street após o encontro com a rainha.

Faltando conhecer os vencedores de apenas 10 dos 650 assentos do Parlamento, os conservadores conquistaram 325 vagas, de acordo com os resultados anunciados nesta sexta. O partido Trabalhista estava bem atrás, com 228.

Na prática, o número é suficiente para uma maioria efetiva dos conservadores, uma vez que quatro parlamentares do Sinn Fein, da Irlanda do Norte, vão recusar seus assentos em Westminster e com mais vagas ainda por vir para os conservadores.

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