Mundo

Camboja proíbe Pokémon Go em museu do genocídio

É o mais recente esforço para conter fãs do jogo, que foi considerado culpado por uma onda de acidentes


	Pokémon Go: é o mais recente esforço para conter fãs do jogo, que foi considerado culpado por uma onda de acidentes
 (Getty Images)

Pokémon Go: é o mais recente esforço para conter fãs do jogo, que foi considerado culpado por uma onda de acidentes (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2016 às 19h01.

O Camboja baniu nesta quarta-feira o aplicativo Pokémon Go no ex-centro de tortura e prisão Khmer Rouge, após jogadores aparecerem no local, atualmente um museu do genocídio, procurando os personagens virtuais.

É o mais recente esforço para conter fãs do jogo, que foi considerado culpado por uma onda de acidentes e levou a alertas de segurança após jogadores que estavam grudados aos telefones tropeçarem, serem roubados ou entrarem em lugares perigosos.

"Temos guardas de prontidão; turistas segurando iPhones ou iPads e jogando este jogo serão convidado a se retirarem", disse o diretor do Museu do Genocídio de Tuol Sleng, Chhay Visoth, à Reuters. "Este é um local de pesar, não um lugar para jogos".

Alguns adolescentes do Camboja foram expulsos do local nesta quarta-feira, e o jogo foi proibido nos arredores do memorial ao genocídio dos campos de extermínio do Camboja. 

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCambojaPokémon Go

Mais de Mundo

EUA negocia acordo para que seus navios de guerra não paguem pedágio no canal do Panamá

República Dominicana encerra buscas nos escombros de casa noturna com ao menos 124 mortos

Cúpula da Celac termina sem consenso por não adesão da Argentina de Milei, Paraguai e Nicarágua

Milei enfrenta terceira greve geral na Argentina, à espera de acordo com FMI