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Camareira do caso Strauss-Kahn processa jornal que a chamou de prostituta

O jornal escreveu no sábado, citando uma fonte vinculada ao caso, que a mulher de origem guineana de 32 anos dedicava-se "periodicamente" à prostituição

Depois da revelação do promotor de Nova York, Cyrus Vance, de que a mulher mentiu em várias oportunidades, vários veículos da imprensa americana lançaram-se contra ela (Getty Images)

Depois da revelação do promotor de Nova York, Cyrus Vance, de que a mulher mentiu em várias oportunidades, vários veículos da imprensa americana lançaram-se contra ela (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2011 às 00h08.

Washington - A funcionária de hotel que acusou o ex-chefe do FMI Dominique Strauss-Kahn de tentativa de estupro processou o jornal The New York Post por afirmar em uma reportagem que ela seria uma prostituta, disse à AFP nesta terça-feira seu advogado, Kenneth Thompson.

"Sim, apresentamos uma ação contra o New York Post por afirmar que a vítima é uma prostituta", declarou Thompson em um e-mail à AFP.

O jornal escreveu no sábado, citando uma fonte vinculada ao caso, que a mulher de origem guineana de 32 anos dedicava-se "periodicamente" à prostituição e que Strauss-Kahn tinha se "negado a lhe pagar" depois de supostamente manter relações sexuais em 14 de maio no quarto 2806 do hotel Sofitel de Nova York.

Depois da revelação do promotor de Nova York, Cyrus Vance, de que a mulher mentiu em várias oportunidades, vários veículos da imprensa americana lançaram-se contra ela da mesma forma que o fizeram com Dominique Strauss-Kahn no início do caso.

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