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Câmara dos Representantes dos EUA aprova lei de gasto temporário para evitar shutdown

Johnson teve de contornar os procedimentos normais, levando o texto para votação com uma abordagem especial que exige uma supermaioria de dois terços, não a maioria simples

Trata-se da terceira legislação do tipo aprovada durante o período de Johnson sob comando da Câmara (Julia Nikhinson/Sipa/Bloomberg/Getty Images)

Trata-se da terceira legislação do tipo aprovada durante o período de Johnson sob comando da Câmara (Julia Nikhinson/Sipa/Bloomberg/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 29 de fevereiro de 2024 às 18h14.

Congressistas da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovaram nesta quinta-feira, 29, uma lei temporária de gastos, a fim de evitar a paralisação parcial do governo neste fim de semana. O presidente da Casa, o republicano Mike Johnson, se viu forçado a recorrer a uma coalizão feita em grande medida de democratas para aprovar a medida, por 320 a 99.

Trata-se da terceira legislação do tipo aprovada durante o período de Johnson sob comando da Câmara. Com isso, legisladores ganham mais tempo para aprovar no próximo mês leis para o ano todo, sob uma estrutura combinada com os democratas para esse debate.

Johnson teve de contornar os procedimentos normais, levando o texto para votação com uma abordagem especial que exige uma supermaioria de dois terços, não a maioria simples.

Aprovação

A proposta agora segue para o Senado, onde o líder da maioria democrata, Chuck Schumer, disse esperar que seus colegas possam aprová-la talvez já na noite desta quinta-feira.

Johnson e outros líderes do Congresso afirmaram que seria necessária uma extensão de curto prazo nos gastos, até 8 de março, para que se tenha tempo adequado para legislar sobre as seis primeiras leis a respeito do tema, com a perspectiva de terminar as negociações sobre as demais leis até 22 de março. Os líderes disseram que os níveis de gasto do ano fiscal de 2024 nessas leis teriam de aderir ao acordo bipartidário fechado no ano passado, vinculado a um acordo para elevar o teto da dívida do governo federal.

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