Mundo

Câmara dos EUA fracassa em aprovar plano para evitar abismo

O plano B para evitar o abismo fiscal não contou com apoio suficiente para ser aprovado


	John Boehner participa de coletiva de imprensa semanal: as negociações para alcançar um consenso foram adiadas para depois do Natal
 (Alex Wong/AFP)

John Boehner participa de coletiva de imprensa semanal: as negociações para alcançar um consenso foram adiadas para depois do Natal (Alex Wong/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2012 às 07h45.

Washington - O presidente da câmara de Representantes, o republicano John Boehner, anunciou na quinta-feira que não seria realizada a votação do denominado "plano B" para evitar o abismo fiscal pelo fato de a iniciativa não contar com o apoio suficiente para ser aprovada.

"A Câmara não votou hoje as medidas impositivas pelo fato de não haver apoio suficiente entre seus membros para aprová-la", afirmou Boehner em um comunicado, depois de ter convocado uma reunião entre os representantes republicanos.

O presidente americano, Barack Obama, já havia anunciado que vetaria a lei, no improvável caso de que ela fosse posteriormente aprovada pelo Senado, dominado pelos democratas.

Faltando 12 dias para que expire uma lei que data do governo de George W. Bush, que corta os impostos para os que recebem rendas mais altas, o "plano B" de Boehner propunha uma alta de impostos para a faixa de contribuintes cujas receitas superem um milhão de dólares, mas a iniciativa não encontrou apoio nos setores mais conservadores do partido Republicano.

O porta-voz da Casa branca, Jay Carney, considerou na quinta-feira que a convocação de Boehner para tratar deste projeto na Câmara era um ato inútil, num momento no qual o país não pode "ser dar a este luxo"

Se o Congresso não alcançar um acordo antes do fim do ano para evitar o abismo fiscal, que significaria a aplicação de cortes automáticos do gasto e altas de impostos, o país pode entrar em um novo período de recessão, advertiram diversos analistas.

As negociações para alcançar um consenso foram adiadas para depois do Natal.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Países ricosreformas

Mais de Mundo

Califórnia promete intervir se Trump eliminar incentivos fiscais a veículos elétricos

Trump diz que taxará produtos do México e Canadá assim que assumir a presidência

Mais de R$ 4,3 mil por pessoa: Margem Equatorial já aumenta pib per capita do Suriname

Nicarágua multará e fechará empresas que aplicarem sanções internacionais