Mundo

Câmara dos EUA aprova suspensão do teto da dívida

Texto foi aprovado por 193 democratas e 28 republicanos


	Vista do Capitólio, sede do Congresso americano: no Senado, de maioria democrata, a expectativa é que o projeto seja aceito sem grandes dificuldades
 (Mark Wilson/AFP)

Vista do Capitólio, sede do Congresso americano: no Senado, de maioria democrata, a expectativa é que o projeto seja aceito sem grandes dificuldades (Mark Wilson/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2014 às 20h17.

Washington - A Câmara dos Representantes dos EUA aprovou nesta noite a suspensão do teto da dívida até 15 de março de 2015 por 221 votos a favor e 201 contra. O texto aprovado não contém emendas ou condições e agora deve seguir para o Senado.

Na Câmara, o texto foi aprovado por 193 democratas e 28 republicanos. Agora, no Senado, de maioria democrata, a expectativa é que o projeto seja aceito sem grandes dificuldades.

Originalmente, o presidente da Câmara, o republicano John Boehner, pretendia enviar um texto para aprovação condicionado a um aumento nas pensões militares. No entanto, sem o apoio político necessário, Boehner recuou e permitiu a votação de um projeto "limpo", ou seja, sem condições.

Mais cedo, o líder da maioria no Senado, o democrata Harry Reid, saudou a decisão de Boehner e afirmou que o Senado votará a medida "o mais rápido possível".

O Congresso estará fechado na próxima semana por conta do feriado do Dia do Presidente. A agenda do Senado também pode ser influenciada pela aproximação de uma grande tempestade, que deve atingir Washington na tarde de quarta-feira. Dessa forma, os senadores devem votar o texto amanhã de manhã ou no início da tarde, para permitir que os congressistas deixem a cidade antes da tempestade.

Acompanhe tudo sobre:PolíticaPaíses ricosEstados Unidos (EUA)Dívida pública

Mais de Mundo

Zelensky critica Rússia e diz que país não deve ser premiado por guerra

Hamas recebe nova proposta de cessar-fogo de 60 dias para Gaza

Seção 301 volta a mirar Brasil após ameaça de Trump com tarifa de 50%

Mianmar terá eleições legislativas em dezembro apesar da guerra civil