A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira, 12, o texto-base do projeto de lei que reonera gradualmente a folha de pagamentos a partir de 2025 (Leandro Fonseca/Exame)
Redação Exame
Publicado em 12 de setembro de 2024 às 06h51.
A Câmara dos Deputados aprovou, na madrugada desta quinta-feira, 12, o texto-base do projeto de lei que reonera gradualmente a folha de pagamentos. Ainda na noite de quarta-feira, 11, Alberto Fujimori, ex-presidente do Peru, morreu aos 86 anos.
Além disso, ontem foi dia de divulgação da pesquisa Quaest para a eleição municipal de São Paulo. Hoje, estão previstas outras duas pesquisas: Futura Inteligência/100% Cidades e Datafolha.
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A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira, 12, o texto-base do projeto de lei que reonera gradualmente a folha de pagamentos a partir de 2025. Cinco propostas de mudança ao texto ainda serão apreciadas pelos parlamentares. A proposta tramitou no Congresso após o Supremo Tribunal Federal (STF) determinar ao governo e ao Legislativo que encontrassem uma solução para acabar como beneficio fiscal que vigora para 17 setores da economia.
A decisão do STF determinou que o Legislativo e o Executivo apresentassem uma solução para o tema até 11 de setembro. Caso isso não ocorresse, a desoneração deixaria de valer em 12 de setembro.
Em pesquisa Quaest divulgada ontem, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) tem 24% das intenções de voto na disputa pela prefeitura de São Paulo, o influenciador Pablo Marçal (PRTB), 23%, e deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), 21%. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo. Pela margem de erro, que é de três pontos percentuais para mais ou para menos, os três candidatos estão empatados na liderança.
Para o dia 12 estão previstas outras duas pesquisas: Futura Inteligência/100% Cidades e Datafolha.
Na última pesquisa Datafolha, Boulos tinha 23% das intenções de voto para prefeitura de São Paulo, contra 22% do influenciador Marçal, e 22% do atual prefeito Ricardo Nunes. De acordo com a margem de erro, os três candidatos estavam empatados tecnicamente na liderança.
O ex-presidente do Peru, Alberto Fujimori, morreu nesta quarta-feira, 11, aos 86 anos, em sua residência, onde se recuperava de um tratamento de câncer, anunciaram Keiko, Hiro, Sachie e Kenji, filhos de Fujimori.
Ele cumpria uma sentença de 25 anos por sequestro, desaparecimento forçado e homicídio, entre outras violações de direitos humanos perpetradas por agentes do Estado. A justiça, no entanto, ordenou sua libertação por razões humanitárias.
O ex-presidente governou o Peru com mão de ferro entre 1990 e 2000, derrotou a guerrilha maoísta Sendero Luminoso e passou 16 anos preso por crimes contra a humanidade.
Descendente de japoneses, engenheiro agrônomo e com uma carreira bem-sucedida de professor universitário, Fujimori tornou-se em 1990 o primeiro filho de imigrantes a conquistar a Presidência do Peru, ao vencer nas urnas o escritor Mario Vargas Llosa.