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Calma retorna a Hong Kong, mas mil seguem nas ruas

O número de pessoas concentradas é um pouco maior do que nos dias anteriores à manifestação de ontem

Manifestantes cantam e acenam com celular enquanto bloqueiam uma avenida em frente ao palácio do governo em Hong Kong  (REUTERS/Bobby Yip)

Manifestantes cantam e acenam com celular enquanto bloqueiam uma avenida em frente ao palácio do governo em Hong Kong (REUTERS/Bobby Yip)

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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2014 às 08h15.

Hong Kong - Hong Kong voltou a uma relativa normalidade neste sábado, após as grandes manifestações de ontem, embora mais de mil de pessoas sigam concentradas no centro da ex-colônia britânica exigindo o sufrágio universal, um número um pouco maior do que nos dias anteriores à manifestação de ontem.

A área de Admiralty, onde acontece a maior parte dos protestos, amanheceu hoje com centenas de pessoas nas ruas para continuar reivindicando uma maior democracia, um número muito superior aos vistos durante a semana.

Ontem, mais de 10 mil manifestantes, segundo os organizadores, atenderam ao chamado das associações estudantis para protestar pelo inesperado cancelamento do diálogo entre o governo local e o movimento pró sufrágio universal.

Durante o dia de hoje, centenas de pessoas foram se somando aos assentamentos do Occupy Central na área financeira de Admiralty e no movimentado bairro de Mong Kok. No entanto, os acampados em Causeway Bay, uma área basicamente comercial da cidade, são menores do em dias passados e quase não superam a meia centena.

O dia transcorreu com normalidade nas áreas tomadas. Os manifestantes aguardam as orientações com os próximos passos dos organizadores, que anunciaram ontem o começo de uma 'nova onda' de protestos dentro da campanha de desobediência civil, o que parece indicar um plano de manter-se nas ruas a longo prazo.

Os estudantes criticaram duramente a decisão do governo de ter cancelado na última quinta-feira a rodada de diálogo prevista com as organizações em protesto, na qual se esperava tratar a reforma da lei eleitoral de Hong Kong. EFE

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