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Caixão de Chávez chega à Academia Militar com seguidores

O carro levando o caixão do chefe de Estado chegou a seu destino após um percurso que durou mais de cinco horas e encheu as ruas de Caracas de milhares de simpatizantes


	Hospital militar de Caracas: crianças, adultos e idosos acompanharam a comitiva fúnebre com bandeiras venezuelanas, fotos, pôsteres e camisas com imagens de Chávez, gritando mensagens de apoio ao governo
 (Leo Ramirez/AFP)

Hospital militar de Caracas: crianças, adultos e idosos acompanharam a comitiva fúnebre com bandeiras venezuelanas, fotos, pôsteres e camisas com imagens de Chávez, gritando mensagens de apoio ao governo (Leo Ramirez/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de março de 2013 às 18h47.

Caracas - Cercado por uma multidão de seguidores, o cortejo fúnebre do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, chegou nesta quarta-feira à Academia Militar, onde o corpo do governante permanecerá em velório até o funeral de Estado convocado para sexta-feira.

O carro levando o caixão do chefe de Estado chegou a seu destino após um percurso que durou mais de cinco horas e encheu as ruas de Caracas de milhares de simpatizantes vestidos com o tradicional vermelho do chavismo e bandeiras da Venezuela.

O cortejo, liderado pelo vice-presidente do país, Nicolás Maduro, e o presidente da Bolívia, Evo Morales, partiu do Hospital Militar de Caracas, no centro da capital, onde ontem o líder da revolução bolivariana faleceu vítima de câncer.

"Te amarei pata sempre, meu pai", lia-se em um dos improvisados cartazes trazidos pelos simpatizantes do presidente

"Ah, meu Chávez... Meu Chávez!", chorava desconsoladamente Rosa Valera, uma aposentada de 69 anos, ao ver passar o caixão do governante coberto de flores amarelas e brancas e por uma grande bandeira venezuelana nas imediações do hospital militar de Caracas.

Crianças, adultos e idosos acompanharam a comitiva fúnebre com bandeiras venezuelanas, fotos, pôsteres e camisas com imagens de Chávez, gritando mensagens de apoio ao governo.

"Estamos com vocês!", exclamavam os chavistas cada vez que avistavam algum ministro ou dirigente político.

O luto geral, presente também nos rostos de soldados que faziam a segurança da população e dos próprios ministros.

Chávez, de 58 anos, foi diagnosticado em junho de 2011 de um câncer que o obrigou a passar em quatro ocasiões em 18 meses pela sala de cirurgia, sendo a última em 11 de dezembro em Cuba, de onde retornou no dia 18 de fevereiro após ficar dois meses internado.

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