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Caixa-preta do voo da Ethiopian sugere falha em sensor, revela NYT

De acordo com fontes do jornal, o acidente foi causado por um sensor com defeito que teria ativado um sistema automatizado de forma equivocada

Acidente de avião: No acidente da Ethiopian Airlines, morreram 157 pessoas (Tiksa Negeri/Reuters)

Acidente de avião: No acidente da Ethiopian Airlines, morreram 157 pessoas (Tiksa Negeri/Reuters)

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EFE

Publicado em 30 de março de 2019 às 11h15.

Washington, — A caixa-preta do Boeing 737 MAX da Ethiopian Airlines, que caiu no último dia 10, sugere que uma falha no sensor responsável por ativar um sistema foi o que ocasionou o acidente, segundo informou na sexta-feira o jornal "The New York Times".

O jornal nova-iorquino divulgou uma informação que ainda não é oficial, mas de acordo com suas fontes, o acidente foi causado por um sensor com defeito que teria ativado um sistema automatizado de forma equivocada.

Esse sistema, conhecido como MCAS, seria o responsável de ter impulsionado a parte frontal do avião para baixo.

A falha no voo da Ethiopian Airlines coincide com o de outro Boeing 737 MAX, da Indonesian Airlines, que caiu em outubro do ano passado, sugerindo um problema sistêmico nestas aeronaves de fabricação americana.

As investigações dos dois acidentes, de fato, se concentraram no sistema automático (MCAS), que sob certas circunstâncias inclina para baixo o nariz do avião para evitar a paralisação, ou seja, não ter velocidade suficiente para ficar no ar.

No caso do acidente da Etiópia, as gravações da torre de controle indicam que um minuto depois da decolagem, o piloto teria relatado um problema de "controle de voo" com sua aeronave e pouco depois solicitou uma pista de pouso para retornar.

As semelhanças do acidente com o 737 MAX 8 ocorrido na Indonésia em outubro fizeram com que reguladores nos Estados Unidos, União Europeia, China, Turquia, Austrália, México e África do Sul, entre muitos outros países, suspendessem os voos destes aviões até que as causas sejam esclarecidas.

No acidente da Ethiopian Airlines, morreram 157 pessoas e no da Indonesian Airlines, 189.

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