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Caçadores são devorados por leões em reserva na África do Sul

Eles teriam entrado no local fortemente armados para abater rinocerontes, que estão em risco de extinção

Leão (Byrdyak/Thinkstock)

Leão (Byrdyak/Thinkstock)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 5 de julho de 2018 às 15h41.

São Paulo -  Ao menos três caçadores foram mortos e devorados por leões em uma reserva natural na África do Sul. Eles teriam entrado de forma clandestina na reserva e fortemente armados com o suposto intuito de caçar rinocerontes, cujas partes valem ouro no mercado negro. O ocorrido foi relatado pelo dono do local à mídia internacional.

"Eles provavelmente encontraram uma alcateia de leões, um grande grupo, então não tiveram muito tempo [para escapar]", disse o proprietário da reserva, Nick Fox, de 60 anos. Segundo Fox, os caçadores teriam invadido a reserva na madrugada de segunda-feira e foram encontrados na terça-feira totalmente desmembrados.

Uma equipe da polícia científica se deslocou para analisar a cena. As vestimentas encontras no local junto aos restos mortais ajudaram os investigadores a deduzir a quantidade de suspeitos, estimados em três. Os leões tiveram que ser tranquilizados para que os restos mortais fossem removidos do local.

"Foi um lance de sorte os leões terem chegado aos caçadores antes que eles chegassem aos rinocerontes", disse Fox, lamentando a perda recente de três rinocerontes da reserva para a caça furtiva.

Todos os anos, centenas de rinocerontes são mortos para abastecer um mercado ilegal que movimenta cerca de 70 bilhões de dólares por ano. Moído, o chifre do rinoceronte é vendido a centenas de dólares por grama no mercado negro para ser usado na medicina asiática.

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