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Caçador morre após ser esmagado por elefante no Zimbábue

Theunis Botha, de 51 anos, liderava um grupo de caça quando foi atacado por um dos animais. Caso gerou repercussão entre ativistas que condenam a prática

Theunis Botha: o caçador tinha mais de 30 anos de experiência nessa área (Theunis Botha Big Game Hounds Safaris/Divulgação)

Theunis Botha: o caçador tinha mais de 30 anos de experiência nessa área (Theunis Botha Big Game Hounds Safaris/Divulgação)

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Clara Cerioni

Publicado em 23 de maio de 2017 às 11h26.

Última atualização em 23 de maio de 2017 às 13h28.

São Paulo — Um caçador da África do Sul morreu, na última sexta-feira (19), no Zimbábue, após um elefante, que acabara de tomar um tiro de outro caçador, o esmagar.

De acordo com o canal de comunicação Afrikaans Netwerk24, Theunis Botha, de 51 anos, liderava um grupo de caçadores, no oeste do país, quando encontrou a manada.

Enquanto os atiradores se preparavam para a caça, um elefante se aproximou e partiu para cima de Botha. Nesse momento, um dos caçadores então atirou no animal, que caiu sobre Botha, o esmagando até a morte. 

À CNN, Nyasha Simukai, porta-voz dos Parques Nacionais do Zimbábue, disse que "o infeliz acidente aconteceu quando o grupo de caça entrou no meio de uma manada de elefantes e foi atacado por eles".

Segundo seu próprio site, o Theunis Botha Big Game Safaris History, o caçador atua nessa área desde 1983, por influência de sua família. Sua especialidade era caçar leões e leopardos com cães, embora dezenas de outros animais como babuínos, chacais, hienas também estão listados.

Sua morte gerou repercussão e protestos por grupos ativistas que consideram a prática da caça imoral aos animais. O Fundo Mundial para a Vida Selvagem, por exemplo, lista os elefantes africanos como "vulneráveis".

Além disso, esse acontecimento é o segundo do gênero em dois meses, segundo a BBC. Em abril, outro sul-africano, Scott Van Zyl, desapareceu e foi encontrado dentro de um crocodilo.

 

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