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Busca de trabalhadores presos em mina na Sibéria continua

Mina Mir, situada em uma jazida a cerca de 4.000 quilômetros ao leste de Moscou, foi inundada na sexta-feira passada

Trabalhos de resgate após a inundação da mina Mir, na Rússia (Grigory Iftody/Reuters)

Trabalhos de resgate após a inundação da mina Mir, na Rússia (Grigory Iftody/Reuters)

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AFP

Publicado em 7 de agosto de 2017 às 09h19.

Socorristas russos continuavam tentando, nesta segunda-feira (7), entrar em contato com oito mineradores desaparecidos desde sexta-feira (4) em uma mina siberiana inundada - anunciou a empresa Alrosa, principal produtora mundial de diamantes e proprietária da jazida.

A água proveniente de um gigantesco depósito em uma mina vizinha invadiu a mina Mir, situada em uma jazida explorada desde 1958 na República de Sakha, cerca de 4.000 quilômetros ao leste de Moscou.

Dentro da mina havia 142 trabalhadores e, desses, 134 foram retirados após horas de uma operação de resgate.

Uma equipe especializada começou, no domingo, a explorar as galerias da mina e, ao meio-dia desta segunda-feira (hora local), haviam "avançado várias centenas de metros", informou a empresa.

Hoje - completou a Alrosa em um comunicado -, "tentarão entrar em contato com as pessoas bloqueadas por um tubo".

A lama que obstrui algumas galerias dificulta o trabalho dos socorristas.

No depósito que causou o acidente ainda restam 27.600 metros cúbicos de água, que podem vazar a qualquer momento.

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