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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h37.
Londres - O executivo-chefe da companhia aérea British Airways, Willie Walsh, estimou hoje em entre 15 e 20 milhões de libras (16,9 e 22,6 milhões de euros) diárias as perdas pelo fechamento do espaço aéreo europeu e pediu ajuda financeira à União Europeia (UE) e aos Governos nacionais.
Em comunicado divulgado hoje, Walsh disse que a companhia aérea britânica tem fundos suficientes para suportar durante um tempo a inatividade dos aviões, devido à crise provocada por uma nuvem de cinzas que foi gerada por um vulcão que entrou em erupção na Islândia, mas solicitou apoio pelo impacto que está tendo em passageiros e companhias.
"Para nos ajudar nesta situação, as companhias aéreas europeias pediram à UE e aos Governos nacionais compensação financeira pelo fechamento do espaço aéreo", disse o executivo-chefe.
"Há um precedente para que isto aconteça, já que houve pagamento de compensação depois do fechamento do espaço aéreo dos Estados Unidos depois dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001", afirmou.
"Também estamos em contato com o Governo do Reino Unido, que estabeleceu um grupo de trabalho sobre o assunto, pois reconhece o impacto para as companhias aéreas e a contribuição da aviação na economia britânica", disse Walsh.
Segundo ele, no início das restrições impostas aos voos, no dia 14 de abril, a British Airways contava com mais de 1,7 bilhões de libras (1,921 bilhões de euros) em dinheiro e mais de 400 milhões de libras (452 milhões de euros) em linhas de crédito.
De acordo com a nota, os passageiros da companhia que tinham reservas nos voos que foram cancelados podem solicitar o reembolso do bilhete ou fazer uma nova reserva para outro dia.