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Brics pedem diplomacia para resolver tensões na Península Coreana

Chanceleres de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul se reuniram em Pequim para uma conferência de dois dias e debateram o assunto

Coreia do Norte: tensões na Península Coreana aumentaram devido aos testes nucleares e de mísseis da Coreia do Norte (KCNA/Reuters)

Coreia do Norte: tensões na Península Coreana aumentaram devido aos testes nucleares e de mísseis da Coreia do Norte (KCNA/Reuters)

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Reuters

Publicado em 19 de junho de 2017 às 09h28.

Pequim - Os ministros das Relações Exteriores dos países do bloco Brics pediram o uso de uma "diplomacia preventiva" para se lidar com a situação na Península Coreana, de acordo com um comunicado emitido nesta segunda-feira.

Os chanceleres de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul se reuniram em Pequim para uma conferência de dois dias que terminou nesta segunda-feira. Os líderes dos Brics irão se encontrar em Xiamen, cidade do sul da China, em setembro.

"Os ministros das Relações Exteriores apoiam o uso de meios políticos e diplomáticos para resolver disputas na Líbia e na Península Coreana, e a promoção de diplomacia preventiva construída sobre o consenso comum", disse o comunicado, de acordo com uma versão publicada no site da chancelaria chinesa.

O documento também rejeitou intervenções militares unilaterais e sanções econômicas que violam a lei internacional ou normas aceitas internacionalmente.

Dirigindo-se aos ministros após o encontro, o presidente chinês, Xi Jinping, disse que a cooperação dos Brics está entrando em uma "década de ouro".

"No presente, a situação internacional tem complexidades e também fatores de instabilidade, e é correto que os Brics expressem sua voz", afirmou.

As tensões na Península Coreana aumentaram devido aos testes nucleares e de mísseis da Coreia do Norte e sua promessa de desenvolver uma arma portadora de ogiva nuclear capaz de atingir o território continental dos Estados Unidos.

Os EUA pediram mais pressão da China para Pyongyang abandonar seus programas de armas.

Pequim vem repetindo que adere às sanções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) contra a Coreia do Norte, mas que não apoia sanções unilaterais, preferindo a contenção e diplomacia.

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