Mundo

BRICs aproveitam G20 para reprovar atos de espionagem

Membros do bloco estariam sendo afetados por atos de espionagem internacional

Reunião do G20: durante entrevista sobre o primeiro dia da reunião de cúpula do G20 na Rússia, representante russo disse que o grupo debateu a suspeita (Sergei Karpukhin/Reuters)

Reunião do G20: durante entrevista sobre o primeiro dia da reunião de cúpula do G20 na Rússia, representante russo disse que o grupo debateu a suspeita (Sergei Karpukhin/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2013 às 13h47.

São Petersburgo, Rússia - O grupo dos cinco maiores países emergentes - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (BRICS) - demonstrou reprovação aos atos de espionagem internacional que estariam afetando diversos países, inclusive membros do bloco. A informação foi dada nesta tarde pelo porta-voz do gabinete presidencial russo, Dmitry Peskov.

Durante entrevista sobre o primeiro dia da reunião de cúpula do G20 na Rússia, Peskov disse que o grupo debateu a suspeita de que países estariam espionando outras nações, inclusive em temas domésticos. Peskov, porém, não citou nomes de países que estariam espionando, nem nações que estariam sendo espionadas.

O porta-voz russo comentou que, durante o debate realizado mais cedo, os líderes do grupo teriam comparado ações de espionagem internacional no espaço cibernético "com terrorismo" e que ações poderiam estar ameaçando a liberdade dos Estados.

No fim de semana, reportagem do programa Fantástico da TV Globo revelou que documentos secretos mostram que a presidente Dilma Rousseff e o então candidato à presidência do México, Enrique Peña Nieto, teriam sido alvo de espionagem do serviço secreto norte-americano.

Acompanhe tudo sobre:BricsEspionagemG20

Mais de Mundo

Há chance real de guerra da Ucrânia acabar em 2025, diz líder da Conferência de Segurança de Munique

Trump escolhe bilionário Scott Bessent para secretário do Tesouro

Partiu, Europa: qual é o país mais barato para visitar no continente

Sem escala 6x1: os países onde as pessoas trabalham apenas 4 dias por semana