Brexit: saída do Reino Unido do bloco europeu está marcada para acontecer em 31 de outubro (Hannah McKay/Reuters)
Da Redação
Publicado em 21 de outubro de 2019 às 11h53.
Última atualização em 21 de outubro de 2019 às 12h11.
São Paulo — Se na última quinta-feira o divórcio entre a União Europeia e o Reino Unido parecia estar próximo, muita coisa mudou em poucos dias. Nesta segunda-feira (21), o presidente da Câmara dos Comuns, John Bercow, rejeitou o pedido do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, para submeter novamente ao crivo do Parlamento o acordo do Brexit fechado na semana passada com a União Europeia.
"Minha decisão é que a moção não será debatida hoje, pois seria algo repetitivo e desordenado a ser feito", afirmou Bercow. Para o presidente da Câmara dos Comuns, a moção trazida à tona pelo primeiro-ministro, Boris Johnson, é "a mesma em conteúdo" da questão que foi decidida pelos parlamentares no último final de semana.
No último sábado, que ficou conhecido como "super sábado", parlamentares se reuniram para votar o acordo que o governo britânico havia negociado, e fechado, com a União Europeia na semana passada. A esperança era a de que o Parlamento aprovaria ou rejeitaria o documento, mas Johnson decidiu não submeter o acordo à votação depois de a casa passar uma emenda que força o primeiro-ministro a pedir um adiamento do Brexit para depois de 31 de outubro, data na qual a saída do bloco está marcada para acontecer.