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Breivik poderá ler jornais a partir desta segunda-feira

O acesso aos jornais, rádio e televisão é um novo passo para normalizar a situação do autor dos ataques na Noruega, que estava em isolamento total desde outubro

Breivik, que permanece em prisão preventiva desde sua captura, também poderá receber visitas a partir de 9 de janeiro
 (Getty Images)

Breivik, que permanece em prisão preventiva desde sua captura, também poderá receber visitas a partir de 9 de janeiro (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2011 às 10h45.

Copenhague - O ultradireitista Anders Behring Breivik, autor confesso dos atentados de 22 de julho na Noruega, poderá ler jornais, ouvir rádio e ver televisão a partir desta segunda-feira, quando expira a proibição decretada pelos tribunais.

Breivik também irá receber uma pasta com os artigos publicados até agora sobre ele e sobre os atentados, disse seu advogado, Geir Lippestad.

'Ele espera ansioso pelo fim das restrições, principalmente à televisão. Guardamos muitos recortes de jornal, é natural que lhe mostremos', declarou Lippestad à emissora 'NRK'.

O fundamentalista cristão, de 32 anos, irá ganhar o mesmo tratamento dos demais detentos, o que inclui uma seleção das reportagens publicadas no dia, o acesso aos canais de televisão mais populares e um receptor de rádio, segundo o diretor do presídio, Knut Bjarkeid.

O acesso aos jornais, rádio e televisão é um novo passo para normalizar a situação de Breivik, que estava em isolamento total desde outubro, embora na prática isto não signifique grandes mudanças em sua condição de preso em regime de segurança máxima.

Na última audiência, realizada em 14 de novembro, a corte de Oslo decidiu cancelar a proibição de receber correspondência e lhe entregou as cerca de 250 cartas que haviam sido enviadas em seu nome.

Breivik, que permanece em prisão preventiva desde sua captura, também poderá receber visitas a partir de 9 de janeiro.

Segundo seu advogado, o ultradireitista não mostrou nenhum interesse em ser visitado, assim como ninguém da sua família se manifestou, apenas alguns antigos amigos.

Anders Behring Breivik detonou um carro-bomba em 22 de julho próximo à sede do governo de Oslo, onde morreram oito pessoas, e imediatamente se dirigiu à ilha de Utoeya, a 45 quilômetros da capital, onde disparou de forma indiscriminada e matou outras 69.

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