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Brasileiros têm função de destaque em órgãos internacionais

As celebrações mais recentes são na OMC e na OEA


	O ex-ministro Paulo Vannuchi: a eleição de Vannuchi para uma das três vagas da CIDH, da OEA, marca mais uma vitória do Brasil nas instâncias internacionais
 (Marcello Casal Jr/ABr)

O ex-ministro Paulo Vannuchi: a eleição de Vannuchi para uma das três vagas da CIDH, da OEA, marca mais uma vitória do Brasil nas instâncias internacionais (Marcello Casal Jr/ABr)

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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2013 às 11h10.

Brasília – Nos últimos dois anos, as autoridades brasileiras comemoram as vitórias conquistadas nas disputas por cargos em organismos internacionais.

As celebrações mais recentes são na Organização Mundial do Comércio (OMC), na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), na Organização dos Estados Americanos (OEA) e no Comitê Consultivo Internacional do Algodão (cuja sigla em inglês é Icac).

Mas a relação reúne as mais diversas especialidades, como as áreas jurídica, de saúde, agrícola, armas químicas e direitos humanos e das mulheres.

A eleição do ex-ministro Paulo Vannuchi para uma das três vagas da CIDH, da OEA, marca mais uma vitória do Brasil nas instâncias internacionais. A eleição dele ocorreu um mês depois de o embaixador brasileiro Roberto Carvalho de Azevêdo conquistar a direção-geral da OMC, sendo o único latino-americano a ocupar o posto na história da instituição.

No último dia 7, o brasileiro José Sette foi escolhido para o cargo de diretor executivo do Comitê Consultivo Internacional do Algodão (cuja sigla em inglês é Icac). Sette concorreu com mais 26 candidatos de diferentes nacionalidades. Recentemente foi reeleito o embaixador José Augusto Lindgren Alves como membro do Comitê para a Eliminação da Discriminação Racial (Cerd) da Organização das Nações Unidas (ONU).


Desde maio de 2011, o número de conquistas nas disputas internacionais por cargos aumenta. O começo das celebrações foi a escolha do ex-ministro José Graziano da Silva para o cargo de diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Quatro meses depois, Robério Oliveira Silva foi eleito para o cargo de diretor executivo da Organização Internacional do Café.

Em novembro de 2011,o embaixador Gilberto Saboia foi eleito para a Comissão de Direito Internacional. Em junho de 2012, o advogado Roberto Figueiredo Caldas foi escolhido para uma das sete vagas da Corte Interamericana de Direitos Humanos. No mesmo mês e ano, a jurista Silvia Pimentel conquistou um lugar no Comitê sobre a Eliminação da Discriminação contra as Mulheres.

O ano passado também foi de vitórias na disputa por cargos em organismos internacionais. Em janeiro de 2012, Bráulio Ferreira de Souza Dias foi escolhido para ser o secretário executivo da Convenção sobre Diversidade Biológica.

Em agosto de 2012, o Comitê Jurídico Interamericano (CJI) elegeu como presidente o ex-secretário-geral da OEA e embaixador aposentado João Clemente Baena Soares. Em outubro, a advogada Maria Margarida Pressburger foi reeleita para mais um mantado no Subcomitê de Prevenção da Tortura.

Em setembro, o brasileiro Marcelo Kós Silveira Campos foi designado para ser o diretor de Inspeções da Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq) no período 2012-2015. No final de 2012, o médico Luiz Loures foi escolhido para ser o diretor executivo adjunto do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/aids (Unaids). O brasileiro Leonardo Nemer Caldeira Brandt foi eleito para o Comitê Consultivo para Nomeações do Tribunal Penal Internacional e Wanderlino Nogueira Neto para o Comitê dos Direitos da Criança.

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