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Brasileiros da comissão técnica de futebol da Líbia voltam ao Brasil

Contratados no meio do ano passado para comandar a seleção local, os brasileiros foram orientados pelo próprio governo líbio para deixar o país

O técnico Marcos Paquetá, quando treinava a Arábia Saudita: meta de levar a Líbia para a Copa  (Alexandre Battibugli/Placar)

O técnico Marcos Paquetá, quando treinava a Arábia Saudita: meta de levar a Líbia para a Copa (Alexandre Battibugli/Placar)

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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2011 às 19h25.

Rio de Janeiro – A comissão técnica da seleção de futebol da Líbia e seus parentes, todos brasileiros, desembarcaram hoje (24) no Aeroporto Internacional do Rio Janeiro/Galeão - Antônio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro, procedentes de Trípoli, a capital líbia. Ao todo, são 14 pessoas, sendo quatro crianças e um bebê de 3 meses.

O grupo foi recebido com festa e num clima de emoção pelos parentes que os aguardavam no saguão do aeroporto. O voo saiu de Trípoli, ontem (23), pela manhã, com destino à Itália e chegou a São Paulo hoje cedo, de onde o grupo fez escala para o Rio de Janeiro, chegando por volta de 11h.

O técnico da seleção, Marcos Paquetá, veio acompanhado da mulher e da filha de 13 anos. Ele foi contratado pela Federação de Futebol da Líbia em julho do ano passado e seu contrato é de quatro anos.

Visivelmente cansado, Paquetá contou que ele e todo o grupo foram orientados a retornar ao Brasil pelo próprio governo da Líbia. Do condomínio onde estavam instalados, um pouco afastado da cidade, ele disse que ouviam tiros, mas que não presenciaram nenhum conflito.

“Vamos voltar para a Líbia quando a situação melhorar”, disse. Paquetá foi contratado para levar o time da Líbia pela primeira vez a uma Copa do Mundo e a seleção, hoje, é líder da Copa das Nações Africanas. O próximo jogo está marcado para o dia 25 de março contra a seleção das Ilhas Comores. “Acredito que até lá a situação estará resolvida”, completou.

Para Adriana Xavier, integrante da comissão técnica da seleção da Líbia, a maior dificuldade foi para embarcar no aeroporto de Trípoli. Ela contou que o terminal estava muito cheio e que o grupo levou seis horas até conseguir embarcar no avião da companhia Alitália. “Tive que deixar as malas pra trás”, reclamou.

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