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Brasil reforça fiscalização contra produtos contaminados do Japão

Anvisa e Ministério da Agricultura serão os responsáveis por checar se os produtos importados estão com níveis de radioatividade dentro do limite permitido

Usina de Fukushima: Anvisa considera baixa a chance de chegada de produtos contaminados ao Brasil (AFP)

Usina de Fukushima: Anvisa considera baixa a chance de chegada de produtos contaminados ao Brasil (AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2011 às 12h09.

Brasília – A partir de hoje (4), o governo federal inicia o monitoramento de alimentos vindos do Japão, para prevenir a entrada, no Brasil, de produtos contaminados por radiação. Os fiscais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Agricultura irão coletar amostras das cargas de alimentos para checar se o nível de radiação está dentro dos padrões aceitos internacionalmente. O material coletado será analisado pelos institutos da Radioproteção e Dosimetria (IRD) e de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), ambos ligados à Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen).

Os alimentos que apresentarem nível radioativo acima do limite tolerado serão descartados ou devolvidos ao Japão, de acordo com a Anvisa. Os importadores brasileiros terão ainda de apresentar, no desembarque no Brasil, um certificado comprovando que a carga foi examinada e liberada pelas autoridades sanitárias japonesas.

Os fiscais também vão intensificar a fiscalização de bagagens dos passageiros vindos do Japão. Avisos sonoros nos aviões e aeroportos irão alertar os passageiros sobre a proibição de ingressar no Brasil com alimentos originários de outros países.

Para a Anvisa, a possibilidade de um alimento contaminado entrar no Brasil é pequena, pois é reduzido o volume de importação de alimentos japoneses. A maior parte é massa semipronta para panificação e pastelaria, chás e algas. A previsão é que os próximos carregamentos vindos do Japão cheguem ao Brasil na próxima semana, segundo fiscais agropecuários.

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