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Brasil lamenta morte de ex-presidente do Haiti

Préval, considerado um dos políticos mais influentes da nação caribenha, morreu na sexta-feira aos 74 anos em decorrência de um ataque cardíaco

Rene Preval, ex-presidente do Haiti  (Chip East/Reuters)

Rene Preval, ex-presidente do Haiti (Chip East/Reuters)

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EFE

Publicado em 4 de março de 2017 às 12h23.

Brasília -- O governo brasileiro lamentou nesta sexta-feira a morte do ex-presidente haitiano René Préval, de quem destacou seu papel fundamental na consolidação da democracia no Haiti, e transmitiu sua solidariedade ao povo do país caribenho.

"O ex-presidente Préval desempenhou um papel fundamental na consolidação da democracia no Haiti. Governou o país por dois mandatos completos, entre 1996 e 2001 e entre 2006 e 2011. E conduziu o país em um momento de grande provação, com o terremoto de 2010, que fez dezenas de milhares de vítimas fatais", destaca um comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores.

Na nota de pesar, o Itamaraty expressou a "solidariedade do governo brasileiro ao povo e ao governo haitianos e apresentou suas sentidas condolências aos familiares de René Préval".

Como chefe da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah), o Brasil é o país com maior número de soldados no país caribenho e impulsionou diversos projetos de desenvolvimento na nação mais pobre da América, como a construção de uma hidrelétrica.

Préval, que morreu nesta sexta-feira em seu país aos 74 anos em decorrência de um ataque cardíaco, era considerado um dos políticos mais influentes da nação caribenha.

Primeiro-ministro e ministro do Interior e Defesa durante o primeiro governo do derrubado presidente Jean Bertrand Aristide, Préval foi o único chefe de Estado do Haiti que, nas últimas décadas, conseguiu concluir os mandatos para os quais foi eleito sem ser vítima de um golpe de Estado ou ter de se exilar.

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