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Brasil envia comandante à Angola para reforçar cooperação

O almirante Soares se reuniu também com o comandante da Marinha de Guerra angolana, o almirante Augusto da Silva Cunha

Angola e Brasil cooperam em diversas áreas, especialmente em defesa, onde os dois países têm militares credenciados (Wikimedia Commons)

Angola e Brasil cooperam em diversas áreas, especialmente em defesa, onde os dois países têm militares credenciados (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2012 às 16h44.

Luanda - O comandante da Marinha do Brasil, o almirante Júlio Soares de Moura Neto, se reuniu nesta quinta-feira em Luanda com o ministro da Defesa de Angola, Candido Van-Dúnem, com o objetivo de abordar questões de cooperação no âmbito militar para reforçar as relações entre os dois países.

"Falamos sobre a cooperação bilateral em questões militares e das relações existentes entre a Marinha do Brasil e a de Angola, com o objetivo de reforçá-las", disse o almirante aos jornalistas após o encontro com Van-Dúnem.

O almirante Soares se reuniu também com o comandante da Marinha de Guerra angolana, o almirante Augusto da Silva Cunha, para tentar conhecer o estado organizativo e funcional dessa seção militar.

O comandante da Marinha do Brasil chegou na quarta-feira a Luanda, após se reunir com o chefe de Estado-Maior Geral das Forças Armadas de Angola, o general Sachipengo Nunda, durante a qual revisou a cooperação militar que até agora os dois países desenvolveram.

Na próxima sexta-feira, Soares, que está acompanhado por uma delegação composta por cinco militares brasileiros, viajará ao município de Soyo, 200 quilômetros ao norte de Luanda, para se reunir com os altos comandantes navais da região.

A comitiva brasileira finalizará sua visita à antiga colônia portuguesa no próximo sábado.

O almirante já visitou Luanda em 2010, quando participou do II Simpósio das Forças Armadas da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), no qual abordou "os desafios da Marinha do Brasil no século XXI".

Angola e Brasil cooperam em diversas áreas, especialmente em defesa, onde os dois países têm militares credenciados. 

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