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Brasil em últimos lugares de eficiência energética

O Reino Unido se situa em primeiro lugar numa relação de 12 grandes potências econômicas, incluindo a União Europeia

Usina chinesa: a China é a primeira em questões de eficiência energética nos edifícios (©AFP / Laurent Fievet)

Usina chinesa: a China é a primeira em questões de eficiência energética nos edifícios (©AFP / Laurent Fievet)

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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2012 às 15h22.

Washington - O Brasil, junto com os Estados Unidos, Canadá e Rússia, se encontra nos últimos lugares de uma classificação de eficiência energética publicada nesta semana pelo Conselho Americano para uma Economia de Eficácia Energética (ACEEE).

Já o Reino Unido e os países da Europa Ocidental são os melhores alunos nesta matéria.

Segundo o ACEEE, o Reino Unido se situa em primeiro lugar numa relação de 12 grandes potências econômicas, incluindo a União Europeia, no que se refere à quantidade de energia consumida em relação a vários critérios como o PIB ou a população.

Depois do Reino Unido, em a Alemanha, o Japão e a Itália. E em seguida, a França, a União Europeia, a Austrália e a China. No final da classificação, estão os Estados Unidos, Brasil, Canadá e Rússia.

Os britânicos se distinguem particularmente pela eficácia energética de sua indústria, enquanto que a China é a primeira em questões de eficiência energética nos edifícios. No que se refere ao transporte, os chineses, italianos, alemães e britânicos compartilham o primeiro lugar.

A Alemanha é a primeira no "esforço nacional" em termos de eficácia energética, uma noção que agrupa elementos como fiscalização, pesquisa ou gastos públicos dirigidos para este fim.

"Nossos resultados mostram que, inclusive, quando há países que estão fazendo mais coisas que outros, ainda resta uma ampla margem de melhoria em cada um deles', afirmam os autores do relatório.

Quanto aos Estados Unidos, o relatório afirma que a ineficácia energética da primeira economia mundial "se traduz num enorme gasto de energia, recursos e de dinheiro".

Enquanto que o resto do mundo investe para melhorar sua eficiência energética, a ACEEE questiona "como os Estados Unidos poderão enfrentar o desafio da concorrência mundial se continuam empregando mal o dinheiro e a energia que outros países economizam e reinvestem".

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