Imprensa: ao todo, 110 profissionais foram assassinados em 25 países nos primeiros nove meses do ano, (Marc Piasecki/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 2 de outubro de 2012 às 19h21.
Genebra - O Brasil é o quarto país mais perigoso para os jornalistas, denunciou nesta terça-feira a Press Emblem Campaign (PEC), uma organização civil que busca a proteção dos comunicadores espalhados pelo mundo.
Sete jornalistas foram assassinados no Brasil neste ano, o que deixa o país atrás apenas de Síria (32), Somália (16) e México (10).
Ao todo, 110 profissionais foram assassinados em 25 países nos primeiros nove meses do ano, um número 'jamais registrado em um período similar', disse o secretário-geral da PEC, Blaise Lempen, em Genebra, onde funciona a entidade.
Segundo as estatísticas da PEC, o número de jornalistas mortos entre janeiro e setembro foi 36% superior ao registrado nos mesmos meses de 2011, ano em que houve 107 assassinatos no total.
Lempen confirmou que a guerra civil na Síria é a principal causadora deste preocupante aumento.
'Os combatentes, sejam do lado governamental ou do lado rebelde, transformam os jornalistas em um alvo mais. Esta é uma prática que condenamos energicamente', ressaltou.