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Brasil e Cuba entram para o Conselho de Direitos Humanos da ONU

Os dois países ocuparão as vagas latino-americanas que ficarão disponíveis a partir do próximo dia 1º de janeiro de 2017

ONU: a candidatura cubana obteve o apoio de 160 dos 193 países-membros da ONU (Mike Segar/Reuters)

ONU: a candidatura cubana obteve o apoio de 160 dos 193 países-membros da ONU (Mike Segar/Reuters)

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EFE

Publicado em 28 de outubro de 2016 às 16h04.

Nações Unidas - Brasil e Cuba foram escolhidos nesta sexta-feira como membros do Conselho de Direitos Humanos da ONU para o período entre 2017 e 2019.

Os dois países ocuparão as vagas latino-americanas que ficarão disponíveis a partir do próximo dia 1º de janeiro de 2017 ao vencerem a Guatemala, terceiro país candidato na disputa, em uma votação realizada hoje na Assembleia-Geral das Nações Unidas.

A candidatura cubana obteve o apoio de 160 dos 193 países-membros da ONU. Já o Brasil recebeu 137 votos favoráveis. A Guatemala, por sua vez, terminou a votação com 82 apoios.

Cuba já era membro do Conselho de Direitos Humanos e conquistou a reeleição na votação de hoje. O Brasil, por sua vez, volta depois de um intervalo de um ano. Bolívia, Equador, El Salvador, Panamá, Paraguai e Venezuela seguem representando a região no órgão em 2017.

O Conselho de Direitos Humanos da ONU é formado por 47 membros, que cumprem mandatos de três anos, com limite de uma reeleição.

A reeleição de Cuba foi criticada por diferentes organizações de direitos humanos, como a Human Rights Watch (HRW).

Segundo a ONG, para ser uma candidata crível, Havana deveria acabar com a "repressão sistemática dos dissidentes e com a recusa de permitir visita dos observadores da ONU".

A HRW e outras ONGs também questionaram as candidaturas de outros países, especialmente da Rússia e Arábia Saudita, por suas ações militares na Síria e no Iêmen, respectivamente.

Os sauditas conseguiram a reeleição hoje, enquanto os russos foram superados por Hungria e Croácia dentro do grupo do leste europeu.

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