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Brasil acompanha com preocupação situação de Chávez

No entanto, o governo brasileiro declarou que não acredita haver razões para preocupação com o futuro da Venezuela


	Dilma: em 18 de dezembro, a presidente falou com o vice-presidente Nicolás Maduro e recebeu informações de que Chávez se recuperava da cirurgia
 (Evaristo Sa/AFP)

Dilma: em 18 de dezembro, a presidente falou com o vice-presidente Nicolás Maduro e recebeu informações de que Chávez se recuperava da cirurgia (Evaristo Sa/AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2013 às 17h17.

Brasília - O governo brasileiro acompanha com preocupação o estado de saúde do presidente venezuelano, Hugo Chávez, que convalesce em Cuba, após ser operado de uma reincidência do câncer, mas não acredita haver razões para preocupação com o futuro da Venezuela, informaram esta quarta-feira fontes oficiais.

"O governo acompanha com preocupação a situação do presidente", informou à AFP um funcionário do Palácio do Planalto sob a condição de ter sua identidade preservada.

O funcionário se negou a falar sobre o futuro da Venezuela caso Chávez não possa assumir um novo mandato em 10 de janeiro.

"Não há motivos para se preocupar, acreditar que algo extraordinário possa ocorrer no futuro com a Venezuela", acrescentou.

O funcionário disse ainda que o governo brasileiro não tem informações diferentes das difundidas pelas autoridades venezuelanas, segundo as quais Chávez atravessa um "pós-operatório complexo" após ter se submetido a uma quarta cirurgia contra o câncer, em 11 de dezembro, em Havana.

"O Brasil mantém contatos com a Venezuela com a regularidade de sempre, independente do que tem se sabido sobre a saúde do presidente Hugo Chávez", informou uma fonte da chancelaria à AFP.

Os dois funcionários disseram desconhecer se a presidente Dilma Rousseff - sem agenda oficial desde a sexta-feira devido às festas de fim de ano - manteve um novo contato com Caracas após o telefonema de 18 de dezembro.

Na ocasião, Dilma falou com o vice-presidente Nicolás Maduro e recebeu informações de que o presidente se recuperava da cirurgia, desejando-lhe uma pronta recuperação.

Posteriormente, o chanceler brasileiro Antonio Patriota afirmou não ter razões para acreditar que na Venezuela não se manteria "a vigência democrática" caso Chávez não retorne ao poder.

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